30 Dezembro 2015

“Curar e Reparar” será o tema da Bienal de Arte Contemporânea em 2017

“Curar e Reparar” será o tema da Bienal de Arte Contemporânea em 2017

“Curar e Reparar” é o tema escolhido para a segunda edição da Anozero Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra, que vai contar com a curadoria de Delfim Sardo e que irá decorrer em 2017

O curador explicou que o tema escolhido para a segunda edição da Bienal deriva do título do livro, Ill fares the Land (em tradução livre, o Mal ronda a Terra), do britânico Tony Judt, e assenta numa ideia de hospitalidade, num mundo onde as migrações representam uma realidade brutal. Os tópicos “arranjar, recuperar e fazer olhar para”, estarão patentes na exposição.

Na apresentação desta segunda edição da Anozero, que hoje decorreu nas instalações do Circulo de Artes Plástica de Coimbra (CAPC) na Casa Municipal da Cultura, estiveram a vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), Carina Gomes, a vice Reitora da Universidade de Coimbra (UC), Clara Almeida Santos, o diretor do CAPC, Carlos Antunes, e o curador Delfim Sardo, antigo diretor do centro de exposições do Centro Cultural de Belém. A Anozero Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra, cuja primeira edição decorreu entre 31 de outubro e 29 de novembro último, é uma organização da CMC, do CAPC e da UC.

Carina Gomes começou por felicitar todos os parceiros e mecenas pelo trabalho desempenhado na primeira edição e agradeceu ao público, destacando as mais de 2000 visitas registadas na Sala da Cidade, para ver a exposição A Casa de Coimbra, de Pedro Cabrita Reis.
“Chegou ao fim esta primeira edição, mas não terminou o trabalho”, acrescentou Carina Gomes, afirmando que “Coimbra é hoje uma cidade diferente, mais rica”. Com esta Bienal, “Coimbra pôs o país a falar de si própria”.
Segundo Carina Gomes, “não é habitual, em Coimbra ou noutra cidade, todas as forças politicas se reunirem à volta de um projeto cultural e até nisso o Anozero foi diferente”.

A seguir, o diretor do CAPC, Carlos Antunes, disse que uma primeira Bienal para se afirmar tem de ter a capacidade de comunicar com a segunda, em particular na definição do curador e do tema. “Esta Bienal pretende cada vez mais ser uma organização cúmplice entre a Universidade de Coimbra, a Câmara Municipal e o Circulo de Artes Plásticas”, referiu Carlos Antunes.

Já a vice Reitora da UC, Clara Almeida Santos, demonstrou ambição no sentido de se poder fazer mais e melhor no futuro, reforçando a Bienal como evento de dimensão internacional.

Por seu turno, o curador Delfim Sardo agradeceu o convite, afirmando tratar-se de um privilégio e uma alegria, devido à sua grande ligação afetiva ao CAPC, e pela vontade que tem de fazer a Bienal.

A segunda edição da Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra contará com cerca de 20 artistas e terá artes plásticas, fotografia, performance e vídeo, entre outras expressões.

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