Segundo Manuel Machado, Rui de Alarcão “era dos que gostava de ajudar a construir e não a destruir” e “sabia sempre intervir, com a sabedoria de quem tem um sentido superior de cidadania”. “Ele sonhava, alimentava-se dos sonhos e alimentava-nos”, acrescentou o autarca.
“Há aqui uma cadeira vazia, uma cadeira vazia pela partida prematura do nosso querido amigo professor Rui de Alarcão, Magnífico Reitor que liderou na Universidade de Coimbra de forma determinante para o futuro. As relações entre a cátedra e a academia mudaram radicalmente graças ao modo de ver a vida e o Mundo, de construir soluções”, afirmou ainda Manuel Machado, realçando as qualidades humanas de Rui de Alarcão. “Ele é merecedor do nosso reconhecimento, do nosso agradecimento, da nossa emoção”, salientou, dirigindo-se aos amigos e familiares presentes no auditório.
Manuel Machado deixou ainda uma saudação à Fundação Inês de Castro, que Rui de Alarcão abraçou desde a sua criação, pela iniciativa, mas também pelo percurso que tem realizado. “Saúdo este grupo de concidadãos, por assumir este desafio de forma a afirmar a importância de Coimbra no contexto nacional, sem sobranceria, mas com eficácia, com qualidade, com sensibilidade, com motivação, com ideias novas que nas mais diversas formas de expressão e artes aqui têm sido acolhidas”, referiu.
A cerimónia de homenagem a Rui de Alarcão contou ainda com a intervenção de José Miguel Júdice, José Manuel Cardoso da Costa e a esposa de Rui de Alarcão, Eliana Gersão, que agradeceu a todos as palavras de carinho para com o seu falecido marido.