1 Abril 2021

SMTUC na zona norte é “uma bênção” para novos utilizadores

SMTUC na zona norte é “uma bênção” para novos utilizadores

Os Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) chegaram hoje, pela primeira vez, às freguesias da zona norte de Coimbra. Uma operação que foi um sucesso, não se tendo registado qualquer incidente ou atraso. Para alguns novos utilizadores esta é mesmo “uma bênção”. “Obrigado por se lembrarem de nós”, disseram Albertina Almeida e Carlos Abreu, residentes em Brasfemes, que inauguraram esta manhã a Linha N.º 53, num relato do motorista João Horta. Desde 22 de março, quando se iniciaram as ações de promoção destas novas linhas, os SMTUC emitiram cerca de 200 novos passes, garantindo assim que estas pessoas passam a ter um serviço com mais oferta, maior fiabilidade e qualidade, para além de ser também mais barato.

A CM Coimbra, através dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC), levou hoje o serviço público de transportes mais longe: às freguesias da zona norte de Coimbra, designadamente Brasfemes, Souselas e Botão, sendo ainda reforçada nas freguesias de Eiras, São Paulo de Frades, Trouxemil e Torre de Vilela.

 

O presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Manuel Machado, visitou hoje o novo interface em Ponte de Eiras, junto à Escola Rainha Santa, onde cumprimentou os utilizadores e os funcionários municipais. Este é um local que foi requalificado pela autarquia, que recuperou assim um sítio degradado, com novos passeios, plantação de árvores e flores.

 

No total, estas novas linhas que hoje se iniciaram beneficiam mais de 20 mil habitantes com o aumento da oferta, de fiabilidade e de qualidade dos transportes, para além de permitir o acesso às tarifas sociais praticadas pela autarquia, criando poupança às famílias residentes na zona norte de Coimbra.

 

As novas linhas chegam às povoações de Botão, Brasfemes, Eiras, Larçã, Marmeleira, Mata de São Pedro, Outeiro do Botão, Paço, Paul, Póvoa do Loureiro, São Martinho do Pinheiro, São Paulo de Frades, Souselas, Torre de Vilela, Trouxemil, Vilarinho e Zouparria do Monte.

 

Estes novos serviços vão ter um período experimental, que vai decorrer até ao início do ano letivo 2021/2022, por forma a avaliar o funcionamento das linhas em período letivo e não letivo, podendo ir sofrendo ajustes para melhorar o desempenho relativamente aos itinerários, paragens, horários e frequências mínimas. Durante este período, os residentes que atualmente acedem aos passes bimodais poderão continuar a usufruir deste serviço, caso assim o entendam.  

 

Recorde-se que este prolongamento da rede dos SMTUC só é possível devido à estratégia de valorização dos transportes públicos que a CM Coimbra, presidida por Manuel Machado, assumiu nos últimos anos. Depois de, em dezembro de 2019, os SMTUC terem chegado à zona sul, passando a servir as freguesias de Almalaguês, Antanhol, Assafarge, Ceira, Cernache e Torres do Mondego e reforçando ainda o serviço em São Martinho do Bispo, os transportes públicos municipais chegam agora, a partir de hoje, às freguesias da zona norte e, em breve, também às freguesias da margem direita do Mondego, como Antuzede, São João do Campo, São Silvestre, São Martinho de Árvore e Lamarosa, até ao limite do concelho.

 

Com os novos 21 motoristas que entraram nos quadros dos SMTUC em janeiro deste ano, a CM Coimbra admitiu 64 trabalhadores para a função de motorista de transportes coletivos de passageiros nos últimos quatro anos. No mesmo sentido, a autarquia reforçou a frota com 79 viaturas nos últimos sete anos: 49 autocarros (10 elétricos), 23 miniautocarros (11 elétricos e 2 híbridos), duas carrinhas de transporte especial e cinco viaturas de apoio, num investimento superior a 12 milhões de euros. Em curso está ainda a aquisição de cinco novos autocarros 100% elétricos ‘standard’, e respetivos carregadores, à empresa BYD Europe B.V., que venceu o concurso público internacional, por 2,4 milhões de euros, pois o objetivo da autarquia é, também, continuar a renovar a frota dos SMTUC com veículos com melhor desempenho ambiental e reduzir o impacto negativo das emissões de gases com efeito de estufa e de outros poluentes atmosféricos.

 

Recorde-se ainda que os custos com os SMTUC são suportados pelos cofres municipais, representando um investimento anual superior a nove milhões de euros.

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