Esta é uma iniciativa de subscrição aberta e voluntária, à qual a CM de Coimbra adere e com a qual se pretende promover a adoção de práticas transformadoras de uma economia linear e de esgotamento de recursos para uma economia circular, onde o tempo de residência das matérias-primas seja o mais longo possível nas cadeias de valor e que resulte numa diminuição expressiva na produção de resíduos.
A CM de Coimbra integra o pacto com dois importantes projetos: a criação de uma rede de recolha de biorresíduos nos estabelecimentos de restauração e hotelaria da Alta e da Baixa de Coimbra e um projeto piloto que vai permitir a incorporação da inteligência artificial no processo gestionário do sistema de recolha de resíduos urbanos da cidade.
O projeto de biorresíduos vai permitir desviar de aterro uma quantidade significativa de resíduos orgânicos que irão ser encaminhados para a produção de um composto que poderá ser utilizado em atividades agrícolas, completando-se desta forma um ciclo e respondendo em paralelo aos imperativos da legislação dos resíduos europeia e nacional.
“A adesão ao pacto demonstra o empenho da CM de Coimbra na adoção de práticas de reaproveitamento de recursos, contribuindo, deste modo, para minimizar o envolvimento económico da autarquia, desviando resíduos do aterro, melhorando o sistema gestionário, tendo em consideração as componentes ambiente e sustentabilidade”, considera o vereador responsável pelo pelouro do Ambiente da CM Coimbra, Carlos Matias Lopes.