14 Dezembro 2023

Igreja de Cernache em Coimbra proposta para monumento de interesse público

Igreja de Cernache em Coimbra proposta para monumento de interesse público

A Direção Regional de Cultura do Centro (DRCC) propôs a classificação da Igreja de Nossa Senhora da Assunção, paroquial de Cernache, no concelho de Coimbra, como monumento de interesse público, indica ontem, dia 13 de dezembro, o Diário da República (DR). Em maio de 2016 foi elaborada a informação técnica que propõe a classificação do imóvel e a delimitação da respetiva zona especial de proteção, que teve a aprovação da Câmara Municipal (CM) de Coimbra em setembro de 2016.

Os elementos relevantes do processo (fundamentação, despacho, proposta das restrições a fixar na zona especial de proteção (ZEP) e planta com a delimitação do imóvel a classificar e da proposta de ZEP) estão disponíveis no ‘site’ da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC).

 

O processo administrativo está disponível para consulta, mediante marcação prévia, na DRCC, sendo que a consulta pública terá a duração de 30 dias.

 

 

Contactada pela agência Lusa, a diretora Regional de Cultura do Centro, Suzana Menezes, esclareceu que o processo de classificação como monumento de interesse público teve início em dezembro de 2003. No entanto, por várias razões, designadamente a necessidade de se proceder à correção do nome do imóvel, foi instruído pela DRCC um novo processo com pedido de abertura do procedimento de eventual classificação.

 

A nova informação técnica determinou a abertura do procedimento de classificação, publicado em DR, a 09 de maio de 2014. Em maio de 2016 foi elaborada a informação técnica que propõe a classificação do imóvel e a delimitação da respetiva zona especial de proteção. Colhida a aprovação da CM de Coimbra ao processo em setembro de 2016, a DRCC enviou para parecer final da DGPC uma nova informação com a respetiva proposta de ZEP.

 

 

Apenas em maio deste ano, a Secção do Património Arquitetónico e Arqueológico do Conselho Nacional de Cultura apreciou a informação da DRCC e aprovou, por unanimidade, a proposta de classificação como monumento de interesse público (MIP). “O templo em causa testemunha o passado histórico da vila, apresentando vestígios dos séculos XIII e XIV na capela-mor, registando, ainda, as grandes ampliações do século XVI e as intervenções realizadas no século XVIII”, afirmou Suzana Menezes.

 

 

Segundo a diretora Regional de Cultura do Centro, no interior do templo destaca-se um conjunto de obras de arte, nomeadamente, “as capelas e a estatuária em pedra relacionada com a época da Renascença Coimbrã, os azulejos, datados de 1770, também de fabrico coimbrão, o retábulo da capela-mor, em talha dourada, dos séculos XVI/XVII, maneirista, e ainda o baixo-relevo de alabastro de Nottingham, de inícios do século XV, localizado numa das capelas laterais, provavelmente doado à igreja por Guilherme Arnao, senhor da povoação”.

 

 

LUSA/CM de Coimbra

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