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24 Março 2021

Câmara quer classificação da Igreja de São Mateus como Monumento de Interesse Público

Câmara quer classificação da Igreja de São Mateus como Monumento de Interesse Público

O executivo da Câmara Municipal (CM) de Coimbra aprovou, na sua reunião de segunda-feira, uma proposta de classificação da Igreja de São Mateus, Paroquial do Botão e respetivo património integrado como Monumento de Interesse Público (MIP), bem como a necessária fixação da respetiva Zona Especial de Proteção (ZEP), sita no Botão, União das Freguesias de Souselas e Botão, concelho de Coimbra. A delimitação de uma ZEP é essencial para a finalização do processo de classificação da referida igreja, que pelas suas características históricas, arquitetónicas e artísticas, reúne as caraterísticas necessários para vir a ser considerada como MIP.

A Igreja Paroquial do Botão, dedicada a São Mateus, data do ano de 1116, sendo que a sua configuração atual resulta de duas grandes reformas: uma no século XVI (capela-mor e sacristia) e uma outra no século XVII (antigo campanário e portal de entrada). Trata-se de um templo de caraterísticas únicas, que respeita os requisitos fundamentais para a sua classificação como MIP, nomeadamente critérios gerais, como o caráter histórico-cultural, estético-social e técnico-científico, e alguns critérios complementares, como a integridade, a autenticidade e exemplaridade.

 

A proposta de classificação da Igreja de São Mateus como Monumento de Interesse Público já remonta a 2017, na sequência de um despacho da Direção Geral do Património Cultural (DGPC). Contudo, para que se concluir esse processo, foi necessário elaborar também uma proposta de ZEP para apresentar à DGPC, o que levou a Direção Regional da Cultura do Centro a pedir a colaboração de técnicos da CM Coimbra. A proposta foi apresentada com base em critérios e observação do espaço. A delimitação de uma ZEP é fundamental, uma vez que salvaguarda o enquadramento dos monumentos, de forma a minimizar as ameaças que representam os processos de transformação do território para a autenticidade e identidade do património cultural.

 

A metodologia usada na delimitação da área agora proposta foi referenciada aos pontos cardeais e apoiada pelos registos fotográficos, imagem do Google e plantas. No caso das áreas urbanas, procurou-se seguir os limites dos lotes e evitar o corte do edificado ou de terrenos expetantes, integrando os logradouros definidos na planta, terrenos e/ou quarteirões cuja estrutura é indivisível e procurando, sempre que possível, seguir os limites físicos normalmente utilizados, como ruas, estradas, muros, taludes, entre outros. Finalmente, procurou-se abranger espaços verdes relevantes, de forma a assegurar o seu enquadramento paisagístico.

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