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10 Maio 2022

José Carlos Barros apresenta obra vencedora do Prémio Leya 2021 na Casa da Escrita

José Carlos Barros apresenta obra vencedora do Prémio Leya 2021 na Casa da Escrita

No próximo dia 12 de maio, quinta-feira, pelas 18h00, a Casa da Escrita da Câmara Municipal de Coimbra vai acolher a apresentação do livro “As Pessoas Invisíveis”. Da autoria de José Carlos Barros, esta obra – que foi Prémio Leya em 2021 – será apresentada pela docente universitária Margarida Mano. A entrada é livre.

A obra “As Pessoas Invisíveis”, da autoria do escritor José Carlos Barros, vai ser apresentada na próxima quinta-feira, na Casa da Escrita, situada na rua João Jacinto, na Alta de Coimbra.

 

A apresentação da obra, que venceu o Prémio Leya em 2021, vai estar a cargo da docente da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, Margarida Mano. A entrada é livre.

 

O júri, presidido por Manuel Alegre, anunciou o vencedor em dezembro de 2021, num ano em que concorreram 732 originais, dos quais foram selecionados 14 para apreciação do júri. “As Pessoas Invisíveis” é uma viagem por vários tempos da história recente de Portugal, desde a década de 40 do século XX, narrada a partir de uma personagem ambígua, Xavier, que age como se tivesse um dom ou como se precisasse de acreditar que tem um dom, revelou o júri.

 

Outro dos aspetos salientado na escolha desta obra foi o trabalho de linguagem, o domínio de uma “oralidade telúrica a contrastar com a riqueza de vocabulário e de referências histórico-sociais”.

 

Atribuído por prova cega, a autoria dos romances é desconhecida ao longo de todo o processo de leitura e avaliação: “A autoria do romance vencedor, selada em sobrescrito, apenas é conhecida depois de tomada a decisão do júri”, explica o grupo editorial.

 

Sinopse da obra:

Em 1980, em Berlim, foi encontrado um caderno com o relato da descoberta de uma jazida de ouro. Os segredos desse caderno levar-nos-ão aos anos da Segunda Guerra Mundial, à exploração de volfrâmio e à improvável amizade de um engenheiro-de-minas alemão e de um jovem, Xavier Sarmiento, que se descobre com o dom de curar e se fascina com a ideia de Poder. É a sua história, de curandeiro e mágico a temido chefe das milícias, que acompanharemos ao longo do romance, assistindo às suas curas e milagres, bem como aos amores clandestinos e à fuga intempestiva para África. Percorrendo episódios da vida portuguesa ao longo de cinco décadas – das movimentações na raia transmontana durante a Guerra Civil de Espanha à morte de Francisco Sá Carneiro –, As Pessoas Invisíveis é também a revisitação de um dos eventos mais trágicos e menos conhecidos da nossa História colonial: o massacre de um grande número de nativos forros, mostrando como o fim legal da escravatura precedeu, em muitas dezenas de anos, a sua efetiva abolição.

 

Sobre o autor:

José Carlos Barros é natural de Boticas (1963). É licenciado em Arquitetura Paisagista pela Universidade de Évora. Vive e trabalha no Algarve, em Vila Nova de Cacela. Foi diretor do Parque Natural da Ria Formosa e da Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António. Venceu vários prémios literários. Os seus livros mais recentes são “O Uso dos Venenos” (2ª edição, 2018), “A Educação das Crianças” (2020), “Estação – Os Poemas do DN Jovem, 1984-1989” (2020), “Penélope Escreve a Ulisses (2021) e “As Pessoas Invisíveis” (2021) (Prémio LeYa 2021).

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