Coimbra foi um dos cinco municípios que aceitou o desafio da SIC Esperança e aderiu ao projeto “Programar o Futuro”, que visa contribuir para o aumento do número de trabalhadores na área das tecnologias. O desafio consiste, numa primeira fase, na capacitação de jovens desempregados e/ou com baixa escolaridade, entre os 18 e os 30 anos, nas áreas de programação, de código e de robótica. Numa segunda fase, esses jovens irão capacitar crianças nas mesmas áreas de formação. As candidaturas já se encontram a decorrer e podem ser realizadas aqui: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfYnsUd7YI3CdBso5DVTdu6pTsK1DXThERTR_yiuIJ37dYvKg/viewform?pli=1
A realidade é cada vez mais digital e torna-se fundamental proporcionar a todos os cidadãos os recursos e oportunidades necessários para assegurar o domínio das novas tecnologias, por forma a garantir a sua participação plena e ativa na sociedade. Contudo, segundo a SIC Esperança, “os dados recentes indicam que a oferta de oportunidades de emprego na área da tecnologia e de cidadãos formados nessas matérias é cada vez mais discrepante no nosso país”.
Para contrariar essa tendência e com o objetivo de contribuir para o aumento do número de trabalhadores com qualificações na área das tecnologias, a SIC Esperança desenvolveu o projeto “Programar o Futuro” e desafiou cinco municípios a aderir. O Município de Coimbra aceitou o desafio.
Assim, numa primeira fase, a aposta é na capacitação de jovens desempregados e/ou com baixa escolaridade, entre os 18 e os 30 anos, nas áreas da programação, código e robótica. Depois, numa segunda fase, esses jovens vão capacitar crianças nas mesmas áreas de formação.
No protocolo, com a duração de quatro anos, estabelece-se que cabe à SIC Esperança, para além de cumprir as suas obrigações de acordo com a legislação em vigor, garantir e disponibilizar os equipamentos informáticos necessários para as formações no espaço selecionado pela autarquia para o desenvolvimento do projeto, desenvolver planos de formação durante o primeiro ano de projeto em cooperação com o Instituto Politécnico de Setúbal (IPS), identificar os beneficiários (jovens desempregados e/ou com empregos precários) durante o primeiro ano de projeto em cooperação com a edilidade, escolher os formadores e garantir formações aos mesmos durante o primeiro ano de projeto em cooperação com o IPS.
Por sua vez, a CM de Coimbra fica obrigada a escolher e garantir os espaços físicos onde serão prestadas as formações, garantir os equipamentos mínimos para as formações, nomeadamente, cadeiras, mesas e ligação wifi, garantir o funcionamento do projeto nos três anos seguintes ao primeiro ano, identificando potenciais beneficiários com igual ou diferente tipologia dos formandos do primeiro ano e assegurando o desenvolvimento de planos de formação e formação adequada, escolher os formadores e garantir formações aos mesmos durante os três anos seguintes ao primeiro ano, identificar parceiros no terreno, garantir a conservação e a manutenção dos equipamentos disponibilizados pela SIC Esperança no âmbito do projeto e dinamizar atividades nos espaços físicos onde serão prestadas as formações, durante, pelo menos, os três anos seguintes ao primeiro ano de projeto, entre outros.
Após a conclusão das formações, a CM de Coimbra compromete-se a garantir que os beneficiários do projeto vão realizar um estágio, que consiste em lecionar aulas no âmbito das áreas de código e de robótica a crianças matriculadas em escolas públicas do Município de Coimbra. O estágio decorrerá no local da formação e terá uma duração total de 12 horas, remunerado, sendo o valor da contrapartida financeira paga a cada estagiário de 150 euros, o qual será atribuído pela SIC Esperança à CM de Coimbra e, depois, pago por esta aos estagiários.