A vereadora esclareceu, durante a reunião de Câmara de ontem, que, em complemento ao gabinete, será ainda disponibiliza nesta semana uma página no website da CM de Coimbra, “onde se poderá visualizar o projeto, bem como outros documentos de interesse e onde se poderá igualmente proceder ao pedido de informação/inscrição para atendimento”. “De forma a garantir um apoio de proximidade, com o apoio das Juntas de Freguesia, este gabinete deverá, com base nas pré-marcações, deslocar-se diretamente às sedes das duas Juntas de Freguesia mais afetadas”, União das Freguesias (UF) de Taveiro, Ameal e Arzila e a UF de São Martinho do Bispo e Ribeira de Frades.
Ana Bastos voltou a vincar que a linha de alta velocidade e a sua passagem pela futura estação intermodal de Coimbra será “crucial” para o futuro do concelho, reafirmando a importância desta empreitada para o desenvolvimento da região. A solução definida aponta para a demolição de 62 habitações, 55 anexos e 22 telheiros no concelho de Coimbra, interferindo ainda com “o Aproveitamento Hidroagrícola do Baixo Mondego, Quinta do Celão, Escola Superior Agraria do Politécnico de Coimbra e Mata do Choupal”.
Mais de metade das demolições de habitações e anexos irão ocorrer na UF de Taveiro, Ameal e Arzila e na UF de São Martinho do Bispo e Ribeira de Frades, na intervenção associada à duplicação da linha do Norte, prevista na empreitada, aclarou.
Apesar de a DIA não seguir o eixo proposto pela Câmara para a zona sul, que evitaria o desaparecimento da Quinta das Cunhas, onde se prevê a demolição de seis habitações, a vereadora sublinhou que há a possibilidade de transladação da Quinta das Cunhas ou, em fase de projeto de execução, minimizar o impacte sobre habitações naquela zona. “A defesa dos direitos e garantias de cada proprietário e, em particular, as situações de especial vulnerabilidade foram uma preocupação desde logo avançada pela Câmara de Coimbra, seja na definição do valor das indemnizações, as quais devem ser justas e refletir a realidade atual do mercado imobiliário, seja ainda a necessidade de envolver diretamente a participação ativa dos afetados, seja no realojamento, realojamento coletivo, arrendamentos, etc.”, sustentou Ana Bastos.
LUSA/CM de Coimbra