Intitulada “Arte contemporânea e transdisciplinaridades”, a residência consiste num conjunto de experiências criativas que cruzam diferentes áreas do saber e práticas artísticas, visando a valorização do trabalho coletivo, a participação ativa do público e a aproximação entre arte e comunidade, realçou a organização da Anozero’25 – Bienal de Coimbra.
O Semente Atelier, constituído por Inês Moura, Clara Moura e João Duarte, explorou “a interdisciplinaridade, a sustentabilidade e a inovação cultural”, enquanto a Oficina Imperfeita, de Luísa Sequeira e Eduardo Sama, se centrou em “poéticas anti hegemónicas através do desenho, da fotografia e do cinema experimental”. Por seu lado, o Coletivo CAU, de Filipa Morgado e Miguel Cardinho, com Dori Nigro e Paulo Pinto, propôs à comunidade escolar práticas baseadas em “afetividade, ancestralidade e inclusão social”.
O músico Rui Lopes e o técnico de teatro e intérprete Diogo Lobo focaram-se no som, movimento e práticas colaborativas. “Este encontro pretende estimular novas formas de criação e reflexão artística no ambiente escolar, desafiando estudantes e professores a experimentar diferentes modos de fazer e viver a arte”.
Os processos e resultados da residência de criação coletiva são apresentados no dia 31 de maio, no Mosteiro de Santa Clara-a-Nova.
A Anozero – Bienal de Coimbra é uma iniciativa organizada pelo CAPC, CM de Coimbra e UC desde 2015. É também um programa de ativação e reflexão sobre espaços patrimoniais, cujo momento fundador foi a classificação da Universidade de Coimbra, Alta e Sofia como Património Mundial da Humanidade, pela UNESCO, em 2013.
LUSA | CM de Coimbra
Créditos fotográficos: Câmara Municipal de Coimbra | João Paulo Silvano
Vídeo: Câmara Municipal de Coimbra | Marta Costa