A Festa da Flor e da Planta trouxe à Baixa da cidade, no passado sábado, perto de meia centena de participantes, entre viveiristas, floristas, associações de âmbito cultural, recreativo, social e folclórico e etnográfico, que deram corpo a mais uma edição deste evento municipal, que atrai cada vez mais visitantes. Quem aderiu ao evento teve, assim, oportunidade de apreciar quadros florais com pormenores de criatividade únicos, distribuídos por várias artérias que ligam a Praça 8 Maio às ruas estreitas da “Baixinha” e à Praça do Comércio.
Os tapetes de flores, concebidos por coletividades do concelho, constituem uma das maiores atrações do evento. Estas criações, de cunho peculiar, que dão mais cor e movimento às principais ruas da Baixa, resultam de um trabalho que tem início na noite de sexta-feira e se estende até às primeiras horas da manhã de sábado.
A iniciativa foi, ainda, marcada por vários momentos de animação, com destaque para a recriação de tradições da região de Coimbra, através de um desfile etnográfico, que integrou os pregões de outrora usados na venda de rua, ou pela presença de expositores, que encheram a Praça do Comércio com arranjos florais e diferentes propostas gastronómicas da região.
Ao longo do dia houve apontamentos musicais distintos, protagonizados pela Banda Filarmónica de Ceira, pelo Grupo de Concertinas “Sons de Casconha”, pelo Grupo de Cavaquinhos da Escola de Música da Confraria dos Amigos do Negalho e da Freguesia de Almalaguês e pelo Grupo de Cavaquinhos Tiroliro, da Associação Apojovi/Aposenior.
A Festa da Flor e da Planta visa sensibilizar a população para a importância das plantas e do seu impacto na conservação do meio ambiente, na melhoria da agricultura e na produção sustentável de alimentos. A autarquia voltou a apostar, assim, num evento de animação cultural urbana, de raiz tradicional, que pretende promover a natureza e a biodiversidade.