“Pretendemos cada vez mais promover a lusofonia e que Coimbra se assuma como uma capital da lusofonia, representando a integração, a reconciliação com o passado, mas sobretudo a vontade de construir um presente e futuro comuns”, disse o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva.
Para o autarca, momentos “que proporcionam a troca”, como é o caso deste festival, são “extremamente importantes” e “particularmente acarinhados” pelo município, entendendo que o evento também contribui para a revitalização da Baixa.
“É uma ocasião de alegria, num festival que já vai na sua sexta edição, e que é inclusivo, integrativo e que envolve as comunidades lusófonas em Coimbra e que promove a divulgação da sua cultura e da sua gastronomia à comunidade de acolhimento”, afirmou Rui Amado, programador do evento e secretário-geral da Casa de Angola em Coimbra, durante a conferência de imprensa da iniciativa.
“Apesar de ser um evento de pequena dimensão, já levou o nome de Coimbra a muitas paragens”, notou Rui Amado. Além da dimensão cultural, os visitantes poderão encontrar no festival vários pratos e bebidas típicos em 13 barracas de gastronomia, como a cachupa, a matapa, o calulu, o caldo de mancarra ou o mufete, salientou o responsável.
O evento, promovido pela União de Freguesias de Coimbra (UFC) e coorganizado pela Câmara Municipal, conta também com parceria de associações representativas das diferentes comunidades presentes no concelho.
O presidente da UFC, João Francisco Campos, explicou que o festival passou do Parque Manuel Braga, junto ao Mondego, para o Terreiro da Erva pela necessidade de não haver tanta pressão sobre os espaços verdes. Além disso, o evento “foi pensado originalmente para ser feito na Baixa e o Terreiro da Erva tem todas as condições para este tipo de eventos”, explicou.
O festival decorre na sexta-feira, das 19:00 às 00:00. No sábado e no domingo, começa às 12:30 e estende-se até à noite.
LUSA / CM de Coimbra
Créditos fotográficos: Câmara Municipal de Coimbra | João Paulo Silvano