O Plenário de Trabalhadores foi uma reunião “extremamente interessante e importante, muito viva e com muitas questões, colocadas com toda a frontalidade, que foram respondidas sem reservas”, explica o presidente da Câmara, naquilo que diz respeito ao Executivo. Foram ainda esclarecidas pelo representante do sindicato outras questões, tendo sido clarificados alguns pormenores relevantes.
O presidente da CM de Coimbra aproveitou para recordar o histórico da evolução das negociações com os governos do PS e da AD, sendo que “só do Governo da AD encontrou a vontade da resolução da carreira dos assistentes operacionais com função de agente único, reiterando o permanente empenho, disponibilidade e pressão da Câmara para a instituição de um suplemento adequado e reposição da carreira de Agente Único”.
Entretanto, após a aprovação do programa na Assembleia da República, agora que finalmente o Governo está na plenitude das suas funções, sabemos que, tal como afirmado repetidamente desde janeiro, “as questões relativas aos trabalhadores de transportes públicos com função de Agente Único estão na prioridade das preocupações do Governo e da Câmara Municipal”.
Relembra-se, assim, que só uma sucessão de vicissitudes, da demissão do anterior Secretário de Estado, à queda do Governo, ao apagão ibérico, aos períodos eleitoral e pós-eleitoral e à greve, impediu um mais antecipado aprofundar da negociação sindical.
Salienta-se que o atual Governo foi responsável, em apenas um ano, por chegar a entendimento com vários sindicatos, culminando em 25 acordos laborais, beneficiando 19 carreiras especiais da Administração Pública. Tal demonstra a boa vontade e a capacidade do atual Governo da AD em construir soluções que, com toda a justiça, beneficiam e vão ao encontro dos legítimos anseios dos trabalhadores. Como nota particular, de referir que um dos últimos acordos celebrados com os trabalhadores foi o acordo com os bombeiros sapadores com diversos sindicatos (incluindo o STAL).
O Executivo da Câmara Municipal confia que as negociações entre as partes possam chegar a bom porto, com a vontade de todas as partes em que assim aconteça. É muito importante para os SMTUC, para Coimbra e para os transportes públicos dos vários concelhos que estão na mesma situação.