O parque de estacionamento em causa vai ser instalado num terreno propriedade do Município de Coimbra, com área aproximada de 4.600 m², contíguo à Quinta Agrícola, onde se localizam a Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC) e o Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC), situados na União de Freguesias de S. Martinho do Bispo e Ribeira de Frades. Este novo parque com cerca de 130 lugares vem dar resposta à pressão rodoviária existente atualmente na Quinta Agrícola, onde circulam cerca de 5.000 estudantes, que frequentam quer a ESAC e o ISCAC, quer as restantes valências do IPC como o INOPOL, o Ginásio, a Clínica, o Picadeiro, entre outras.
O IPC, por sua vez, cede um terreno à autarquia para desenvolvimento de uma horta urbana, com área aproximada de 8.000 m², localizado na Rua da Misericórdia, Lagar dos Cortiços, Coimbra, muito próximo do mesmo local.
O presidente da CM de Coimbra considera mais esta parceria entre o Município e o Politécnico de Coimbra como “um exemplo concreto de como a cooperação institucional pode gerar benefícios reais para a população”. “Criamos melhores condições de mobilidade para os estudantes e trabalhadores do IPC e, simultaneamente, promovemos a sustentabilidade e o envolvimento cívico com a criação de mais uma horta urbana num espaço acessível à população”, conclui José Manuel Silva.
Por sua vez, o presidente do Politécnico de Coimbra, Jorge Conde, considera que esta é uma boa solução para as pretensões das duas instituições e que serve o interesse público, ao utilizar terrenos subaproveitados para fins agrícolas urbanos e colocá-los ao serviço da população. Esta operação irá diminuir o número de carros que circula no Campus e colocar hortas urbanas numa zona residencial de fácil acesso.
No que diz respeito às hortas urbanas, o protocolo assinado inclui ainda o apoio técnico e científico necessário para a implementação e gestão do projeto e a organização de sessões de formação em agricultura biológica, compostagem e gestão ambiental por parte do IPC, ficando a cargo do Município a instalação das infraestruturas necessárias, incluindo um sistema de recolha de águas pluviais, com um depósito associado, compostores e pontos de distribuição de água, bem como a divulgação do projeto junto das comunidades locais e a monitorização das atividades realizadas neste âmbito.