“Poderemos repensar o modelo como um todo”, disse o vice-presidente da CM de Coimbra, que considerou que o fim desse contrato pode ser uma oportunidade para redefinir a forma como é assegurada a alimentação escolar.
Durante a sua intervenção, quando se discutia uma adenda a um contrato interadministrativo com a Junta de Freguesia de Brasfemes, Miguel Antunes apontou para aquela localidade, onde é assegurada a confeção local de refeições, como um exemplo. Nesse mesmo ponto, o vereador João Francisco Campos alertou, ainda, para o desperdício alimentar nas refeições escolares.
Miguel Antunes salientou que o Município não pode tolerar o desperdício e defendeu que é preciso “estudar os bons exemplos” e, eventualmente, assegurar uma responsabilização dos pais. Esse combate ao desperdício, notou, poderá ter até impactos “no orçamento”.
Também a presidente da Câmara, Ana Abrunhosa, recordou que há situações em que metade das crianças inscritas para as refeições escolares vai depois “comer a outro lado”.
Para a autarca, é possível assumir ganhos de eficiência com o combate ao desperdício.
Ana Abrunhosa vincou, assim, a necessidade de rever o processo das refeições escolares, considerando que é importante “fomentar cadeias curtas” de produção e consumo, reconhecendo, porém, que em algumas escolas será difícil aplicar o mesmo modelo que funciona em Brasfemes.
Lusa / CM de Coimbra
Créditos fotográficos: Câmara Municipal de Coimbra | João Pedro Lopes