De momento, a A13, que serve o Pinhal Interior e o Médio Tejo, está por concluir, terminando em Ceira, no concelho de Coimbra.
No final da reunião da CM de Coimbra de hoje, Ana Abrunhosa salientou que o Município sempre defendeu o ponto de encontro entre as duas vias na zona de Souselas, com o ministro a ter transmitido que as outras propostas, de ligação mais a sul, seriam mais caras e mais complexas do ponto de vista ambiental.
Para a autarca, a ligação na zona de Souselas permitiria também fazer avançar a plataforma logística naquela localidade.
“São boas notícias”, disse a presidente da CM de Coimbra, face à vontade do Governo de prolongar a A13, considerando que, com essa obra, será possível assegurar uma circular regional.
Face a outras questões que não estão fechadas sobre a transformação do IP3 em perfil de autoestrada, Ana Abrunhosa admitiu a hipótese de convocar uma reunião extraordinária para o assunto ser debatido entre todo o executivo.
De acordo com a autarca, em causa está a possibilidade de requalificar o traçado do IP3 de Penacova até Coimbra ou, em alternativa, não requalificar esse troço e criar uma nova variante a sul, possivelmente portajada.
Além disso, também não está fechada a solução da variante em Penacova para assegurar o perfil de autoestrada no IP3 que permita suplantar as dificuldades encontradas junto à Livraria do Mondego, naquele concelho do distrito de Coimbra.
O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Miguel Pinto Luz, revelou hoje que até 15 de dezembro haverá uma decisão sobre o traçado do IP3 que terá perfil de autoestrada até 2034.
Entre as decisões a serem tomadas pelas próprias comunidades intermunicipais servidas pelo IP3, o ministro falou da possibilidade de ligação da A13 a Penacova, com uma nova variante, ou se se avança com a requalificação do IP3 entre Penacova e o nó de Souselas.
Lusa / CM de Coimbra
Créditos fotográficos: Câmara Municipal de Coimbra | João Pedro Lopes