A 10.ª edição do Prémio distingue a reportagem inédita “A Água das Catacumbas de Coimbra”, da autoria de Rafael Vieira, que aborda o património hidráulico subterrâneo da cidade, a partir da descoberta recente de uma galeria durante as obras na Escola Secundária José Falcão. O trabalho foi submetido a concurso sob o pseudónimo Fernanda Mondego e selecionado por unanimidade pelo júri, reunido a 30 de outubro.
O Prémio, promovido pela Câmara Municipal de Coimbra, pelo Diário de Coimbra e pela Universidade de Coimbra, tem o valor pecuniário de 3.000 euros. A reportagem vencedora será publicada no Diário de Coimbra.
Sobre o autor premiado
Rafael Vieira nasceu em 1979, em Coimbra. É licenciado em Arquitetura, mestre em Reabilitação de Edifícios e doutorando em Sociologia – Cidades e Culturas Urbanas. Possui formação pós-graduada em Jornalismo de Investigação Colaborativo e um percurso marcado pela valorização do património urbano e pela produção jornalística.
Entre outros trabalhos, é autor do projeto “Tipos de Coimbra”, do repositório de arte urbana “Coimbrastreetart” e do livro Os Salatinas – Coimbra da Saudade. Corealizou o documentário Salatinas – Histórias da Velha Alta, lançado em 2025. Conta ainda com vários prémios nacionais na área do jornalismo, incluindo distinções nos Prémios Fundação Casais/CEiiA e Direitos Humanos & Integração.
Regresso do Prémio Adriano Lucas
Com nove edições entre 2011 e 2019 e uma interrupção nos anos seguintes, o Prémio de Jornalismo Adriano Lucas foi retomado em 2025 com um novo regulamento, um período de candidaturas mais alargado e o aumento para o dobro do valor do prémio, reforçando o estímulo ao jornalismo de qualidade e à produção de trabalhos sobre Coimbra e a região das Beiras.
A cerimónia de domingo assinala também a memória de Adriano Lucas, jornalista, empresário e fundador de várias publicações periódicas, incluindo o Diário de Coimbra, de que é diretor in memoriam.