A autarca considerou que o arranque do serviço traduz uma escolha política de coesão territorial: “A escolha de não aceitar uma região a duas velocidades” e de aproximar o interior do centro urbano, defendendo que “mobilidade não é só transporte: mobilidade é acesso, oportunidades e igualdade”.
“Quando há vontade política, a coesão deixa de ser discurso”
Na intervenção, Ana Abrunhosa destacou que o projeto tem impacto direto na vida das pessoas e reafirmou que o Metrobus deve continuar a crescer. “Este sistema tem de crescer. Tem de servir mais concelhos. Tem de ligar mais e melhor as pessoas e o território”, afirmou, defendendo que a Região de Coimbra deve avançar, na prática, para uma verdadeira lógica metropolitana.
Reconhecimento aos parceiros e financiamento
A presidente da Câmara realçou o papel da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) e do POSEUR no financiamento europeu assegurado no âmbito do Centro 2020, e agradeceu ao Governo e à Infraestruturas de Portugal pela melhoria do projeto, com apoio de financiamento do Estado. Reiterou que o resultado é “um projeto muito melhor”, mas que exige continuidade e aperfeiçoamento.
Próximas etapas: integração na cidade e expansão
Ana Abrunhosa apontou como prioridades a melhoria da ligação do Metrobus à rede urbana, em particular às escolas, e a necessidade de “densificar” a rede, para que seja mais útil aos conimbricenses. Defendeu ainda o reforço das ligações a concelhos vizinhos, numa visão integrada de mobilidade para toda a região.
Serviço arranca entre Coimbra e Serpins, com operação gratuita até ao final do mês
O Sistema de Mobilidade do Mondego iniciou hoje a operação entre Coimbra e Serpins (Lousã), com passagem por Miranda do Corvo, com autocarros elétricos em via dedicada. O serviço é gratuito até ao final do mês e passa a funcionar com horários definitivos.
Créditos fotográficos: Câmara Municipal de Coimbra | João Pedro Lopes