A recuperação de um primeiro andar e um arrumo no segundo piso do nº 429 B da Avenida Fernão Magalhães, com uma área total de 900 metros quadrados, destina-se à instalação do DEEM. “O espaço, genericamente, encontra se em relativo bom estado de conservação sem aparente ruína ou eminente derrocada, mas envelhecido, sujo, desgastado e desatualizado por 10 anos sem ocupação e sem ventilação”, refere-se na memória descritiva.
Segundo os técnicos, as instalações “adequam-se ao programa funcional da DEEM, pelo que as paredes divisórias vão ser, integralmente, mantidas”. Algumas, no entanto, vão ser demolidas e substituídas por divisórias envidraçadas para que os longos corredores fiquem menos sombrios. Pela mesma razão, as portas envelhecidas e deterioradas vão ser substituídas por outras envidraçadas, mantendo aro e guarnição, para que alguma luz natural ilumine as circulações. Os dois blocos de instalações sanitárias vão ser remodelados para incluir uma instalação sanitária acessível e também a copa vai ser remodelada.
Para além das caixilharias que, também, vão ser substituídas, vai intervir-se ao nível das infraestruturas: comunicações, informática, eletricidade, iluminação, ar condicionado e acessibilidades/plataforma elevatória. O edifício encontra-se, totalmente, desatualizado, não dando resposta às atuais exigências para desenvolvimento do trabalho ordinário dos técnicos e algum atendimento de munícipes. “Esta parte é a que corresponde ao maior investimento em termos de obra já que todos os sistemas existentes estão obsoletos e deverão ser totalmente refeitos”, sublinha-se na memória descritiva.