A operação, invulgar pela sua especificidade e por envolver meios muito pesados, realizou-se durante todo o sábado, dia 04 de março, e contemplou o transplante de dois exemplares, que estavam no ilhéu junto à rotunda da praça S. José e na rua dos Combatentes, para a zona de relvado adjacente à rua Dom Manuel Primeiro, entre a Urbanização Brotero e o Estádio Cidade de Coimbra. As movimentações, que procuraram garantir todos os cuidados com as árvores, despertaram muita curiosidade entre os transeuntes.
Esta foi uma operação extremamente sensível do ponto de vista técnico, uma vez que as espécies a transplantar, para além de serem exemplares de elevado porte têm também uma grande vulnerabilidade ao transplante, podendo existir o risco de insucesso na sobrevivência das mesmas, de acordo com os serviços municipais. Deste modo, as primeiras semanas após o transplante serão críticas, dependendo da capacidade de adaptação das árvores ao novo local. Nesta fase, será fundamental garantir a rega frequente das duas árvores na sua nova localização.
Após as primeiras semanas, continuarão a existir cuidados na monitorização das árvores, até se confirmar o seu pleno sucesso, o que será expetável acontecer nos próximos dois a três anos.