O vereador do Ambiente adiantou, contudo, que a necessidade mais urgente será iniciar o desassoreamento do rio Mondego entre “a Portela e ponte Rainha Santa Isabel”. Carlos Lopes avançou, ainda, que estas necessidades foram comunicadas pela Câmara Municipal ao ministro do Ambiente, numa reunião que aconteceu na passada sexta-feira.
A propósito da empreitada da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) no rio Mondego, entre a ponte da Portela e o açude de Palheiros, Carlos Lopes admitiu que também o Município tem algumas preocupação relativamente à intervenção que prevê a proteção das margens e redução do risco de inundação. A intervenção estava prevista num protocolo assinado no anterior mandato e terá de ser executada até dezembro de 2023, explicou o vereadora, sublinhando que “a pressa não é boa conselheira”.
A CM de Coimbra não teve conhecimento de qualquer contacto ou informação às populações sobre a empreitada, que foi alvo de críticas por parte de ambientalistas, e só teve conhecimento do edital “dois dias antes de a intervenção começar”, constatou. “Não é uma requalificação, mas uma verdadeira regularização do rio e teria sido importante a avaliação de impacte ambiental, que até à data se desconhece”, frisou.
O vereador do Ambiente adiantou, ainda, que os serviços municipais estão a acompanhar a intervenção, para assegurar a manutenção de vegetação autóctone durante a empreitada.
LUSA/ CM de Coimbra