O projeto, que começou no mês de março, com financiamento de fundos europeus e um orçamento de 100 mil euros, será executado ao longo de dois anos, até março de 2027, tendo como objetivo contrariar a perda de população de lampreia no Mondego, depois de 2024 ter sido o ano com o menor efetivo de lampreias no rio, desde que há registos.
Este projeto pretende recuperar a população de lampreia marinha no Mondego, através da implementação de uma solução inovadora para a recuperação do ecossistema ribeirinho, e tem como objetivo específico a translocação anual de 500 a 1.000 lampreias adultas para locais selecionados a montante do rio.
Dentro deste programa, vão, também, ser identificados os pontos críticos larvares para proteção de habitats e avaliação de medidas de conservação, os chamados “santuários”, vai envolver-se e sensibilizar-se as partes interessadas em locais de conservação e, ainda, trabalhar-se na elaboração de Orientações para a Gestão Sustentável, com políticas e legislação adaptáveis a outras bacias hidrográficas nacionais e internacionais.