O projeto MANIF – residências artísticas é um programa gratuito dirigido a escolas, que incentiva a criação artística em edifícios públicos do setor judicial. Concebido e mediado pelo ateliê de arquitetura PARTO, o percurso exploratório decorreu no Palácio da Justiça de Coimbra. O objetivo passou por democratizar o acesso às artes e promover a fruição cultural em locais como tribunais, palácios da justiça e juízos de proximidade. A iniciativa contou com o apoio da CM de Coimbra, da DGArtes e do CAPC – Círculo de Artes Plásticas de Coimbra.
O dia ficou ainda marcado por várias iniciativas que decorreram durante a manhã, nomeadamente uma visita guiada ao Palácio da Justiça por António Letra, uma sessão de teatro pelo Atelier A Fábrica e uma apresentação de livros “O que se passa na infância, não fica na infância” e “A estrela de Ava” na Biblioteca pelo Juiz Desembargador Paulo Guerra.
A exposição MANIF – Artistas Residentes, com curadoria do ateliê PARTO, percorre vários espaços do Palácio da Justiça e integra obras de Ânia Pais, Gil Ferrão, Dori Ni gro, Paulo Pinto e do próprio PARTO, entidade responsável pelo desenho e mediação do projeto.
Por fim, com a presença da vereadora da Educação, Ana Cortez Vaz, decorreu uma visita guiada pelos alunos de Coimbra à exposição pelo Palácio com o ateliê PARTO.
O Projeto MANIF, dirigido por Filipa Morgado, nasceu de um processo de reflexão crítica sobre o papel da Justiça na sociedade. Contou com o envolvimento do juiz Carlos Oliveira, presidente da Comarca de Coimbra, e procurou tecer novas pontes entre o sistema judicial e outras áreas do conhecimento, promovendo o diálogo com a comunidade.
Créditos fotográficos: Câmara Municipal de Coimbra | Nuno Ávila