No âmbito desse processo, a CM de Coimbra sinalizou 15 edifícios municipais que vão fazer parte desses sistemas de autoconsumo, onde estão incluídas escolas, piscinas, centros de saúde, as casas municipais da Cultura e da Proteção Civil e o Estádio Municipal de Taveiro, segundo o documento consultado pela agência Lusa e hoje aprovado por unanimidade em reunião do Executivo.
Coimbra vai ter uma potência instalada de 1.600 kW, a maior ao nível da CIM-RC, esperando-se uma poupança mínima de seis milhões de euros em 20 anos, afirmou José Bessa, da empresa que está a fazer consultoria à Comunidade Intermunicipal neste projeto. Segundo o responsável, que esteve na reunião do Executivo, o modelo adotado vai levar o concessionário que vença o concurso público a fazer todo o investimento na instalação dos painéis e dos sistemas de autoconsumo. O vencedor do concurso vai recuperar o investimento através do tarifário que venha a ser aplicado, esclareceu, referindo que a poupança perspetivada para Coimbra poderá ser superior, já que o tarifário será uma das componentes avaliadas no concurso público a ser lançado. “O tarifário deverá baixar quando se fechar o contrato de concessão”, disse, durante a reunião do executivo.
De acordo com José Bessa, o sistema de autoconsumo permite que a energia produzida em edifícios com baixos consumos possa também ser aproveitada por edifícios com maiores gastos de energia. A poupança prevista para toda a CIM-RC será de cerca de 41 milhões de euros em 20 anos.
LUSA/CM de Coimbra