Numa primeira fase, o projeto vai acompanhar 20 pessoas isoladas socialmente e/ou cuidadores informais identificados em 2024 pela operação da GNR, que anualmente sinaliza idosos a viver sozinhos ou em situação de vulnerabilidade.

O protocolo foi aprovado em reunião do Executivo Municipal de 25 de agosto e envolve a CM de Coimbra, a GNR, a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, a Escola Superior de Tecnologia da Saúde, a Faculdade de Farmácia, a Faculdade de Medicina, a Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra e a Junta de Freguesia de Cernache.

O trabalho de campo vai ser realizado por estudantes das áreas de enfermagem, audiologia, ciências biomédicas, nutrição, fisioterapia, farmácia, psicologia, medicina e medicina dentária, entre outras, sob supervisão de docentes e técnicos especializados. As visitas domiciliárias vão permitir recolher informação sobre condições de saúde, segurança e integração social, com aplicação de questionários e realização de entrevistas. O objetivo é avaliar necessidades e, quando necessário, encaminhar para estruturas de apoio na comunidade.

O projeto vai ter a duração de um ano e contempla reuniões mensais entre os parceiros, bem como o uso de ferramentas digitais para organizar e analisar a informação recolhida.

Na edição de 2023 do Censos Sénior, a GNR identificou em Portugal 44.114 idosos em situação de isolamento. A edição de 2024 arrancou em outubro, no âmbito do programa “Apoio 65 – Idosos em Segurança”, do Ministério da Administração Interna.

A cerimónia de assinatura contou com a presença do presidente da CM de Coimbra, José Manuel Silva, e do vice-presidente, Francisco Veiga, responsável pelo pelouro da Saúde, bem como dos representantes das restantes entidades que integram este projeto.

Créditos fotográficos: Câmara Municipal de Coimbra | João Sobral