24 Janeiro 2017

Coimbra integra candidatura “Lugares Património Mundial do Centro” ao apoio financeiro do Centro 2020

Coimbra integra candidatura “Lugares Património Mundial do Centro” ao apoio financeiro do Centro 2020

O executivo da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) ratificou, por unanimidade, na sua reunião de segunda-feira, uma proposta de candidatura conjunta ao programa Centro 2020, para a criação de um produto turístico integrado, associado aos “Lugares Património Mundial do Centro”, que envolve um valor global de 2 milhões de euros.

A candidatura ao programa Centro 2020 – que prevê apoios financeiros para projetos que visem a promoção do Património Mundial da UNESCO – tem por base um acordo entre a entidade promotora, a Turismo do Centro, e os municípios de Alcobaça, Batalha, Coimbra e Tomar, a Universidade de Coimbra (UC), a Direção Geral do Património Cultural e a Direção Regional de Cultura do Centro, e deverá desenvolver-se ao longo deste e do próximo ano. O investimento da CMC, candidatado, será de 397.500 euros e o da UC 242.500 euros, totalizando 640.000 euros para Coimbra

O objetivo passa por dinamizar o Património Mundial da UNESCO na Região Centro (Universidade de Coimbra – Alta e Sofia, Convento de Cristo em Tomar, Mosteiro de Alcobaça e Mosteiro da Batalha), criando, desenvolvendo e implementando um produto turístico integrado, baseado numa oferta de experiências culturais e criativas únicas, que cativem mais turistas, dinamizem a economia e valorizem, de forma sustentável, a paisagem natural e cultural dos municípios e de toda a região.  

Uma candidatura promovida pela Turismo do Centro, que procura contribuir para a afirmação da Região Centro como destino turístico de excelência, reforçando a sua atratividade e contribuindo para o crescimento do número de visitantes, a sua fidelização e o aumento da estadia média; criar uma rede patrimonial na Região Centro que una as cidades detentoras de bens classificados como Património Mundial, oferecendo uma perceção abrangente e integradora dos lugares património ao visitante; reforçar a perceção dos recursos patrimoniais enquanto lugares de contemplação, mas também de fruição cultural e de oferta turística; atrair novos públicos, nacionais e internacionais, através da oferta de experiências mais estimulantes, estruturadas e permanentes; convocar e envolver os agentes privados e públicos do tecido institucional, cultural, turístico, social e económico dos territórios em causa para a realização de ações em parceria; e, por último, criar e implementar um produto turístico integrado de valorização e animação do património mundial com recurso a processos de produção artística em rede e de envolvimento e participação ativa das comunidades locais.

O programa desenrola-se ao longo de dois anos (2017 e 2018) e organiza-se em cinco ações a desenvolver pela entidade promotora, os municípios parceiros, a universidade e as entidades apoiantes. São elas, o envolvimento da comunidade; serviço educativo; programação cultural em rede; hospitalidade turística; e comunicação. A CMC e a UC, enquanto entidades beneficiárias, candidataram quatro projetos: Serviço Educativo da UC; Anozero – Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra; Sons da Cidade; Visit Coimbra. Um investimento global de 640 mil euros, que se divide em 397.500 euros para a CMC e 242.500 euros para a UC.

O primeiro projeto, o Serviço Educativo da UC, visa fomentar o valor pedagógico do património, gerando novos públicos para o turismo cultural, conta com um investimento de 60 mil euros e tem, exclusivamente, a UC como beneficiária.

Já o Anozero insere-se na ação 3, programação cultural em rede, tem como beneficiários a CMC e a UC, e candidata um valor de 402.500 euros para os dois anos. Um evento que procura criar um diálogo entre a arte contemporânea e o património, através de uma exposição plural e variada, com curadoria de Delfim Sardo, e de uma série de outras ações designadas por atividades convergentes, que vão do filme ao vídeo, da fotografia à pintura, passando pela performance, entre outras.

Um projeto que criará novas dinâmicas no âmbito do turismo cultural, tendo por objeto um programa artístico integrado, repartido por vários lugares que integram a lista de bens do Património da Humanidade da UNESCO em Coimbra e que acolhem ou exposições de arte ou atividades convergentes, tais como o Mosteiro de Santa Cruz, Colégio das Artes, Museu Zoológico, Rua da Sofia e Jardim Botânico.

 

 

 

 

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