21 Agosto 2017

Jardim da Casa da Escrita acolhe concertos nos próximos dias 24 e 31

Jardim da Casa da Escrita acolhe concertos nos próximos dias 24 e 31

A Câmara Municipal de Coimbra (CMC) propõe as atuações do Grupo de Câmara da Orquestra Clássica do Centro e do Grupo ITERUM, no jardim da Casa da Escrita, nos dias 24 e 31 de agosto, respetivamente, sempre pelas 17h30. Dois dias diferentes face à programação mais habitual da Casa da Escrita da CMC, que contribuem para diversificar e ampliar a oferta deste equipamento, dinamizando este apreciado espaço cultural de Coimbra. Os dois concertos têm entrada livre.

 

24 de agosto – 17h30

Orquestra Clássica do Centro (OCC), estrutura profissional, sediada em Coimbra, comemora, em 2017, 16 anos de existência. Além das atividades exclusivamente “concertísticas”, com a sua formação clássica,  realiza  programas com formações sinfónica ou de câmara. Enquanto associação, organiza, entre outras atividades, concursos, conferências,  edição de   livros e de CDs.  

Tem, desde 2008, por protocolo celebrado com a CMC, a sua sede e gestão cultural no Pavilhão Centro de Portugal, em Coimbra. Dispõe do apoio Institucional da CMC e de protocolos celebrados com várias instituições, empresas e estabelecimentos de ensino. Beneficia, desde 2015, do estatuto de ONG para o desenvolvimento.  José Eduardo Gomes é o maestro titular desta orquestra. 

A Orquestra Clássica do Centro (OCC) apresentou-se pela primeira vez, enquanto orquestra profissional, em dezembro de 2001, na altura com 25 elementos e com a denominação de Orquestra de Câmara de Coimbra. Considerada de superior interesse cultural pelo Ministério da Cultura, a OCC encontra-se abrangida, desde então, pela Lei do Mecenato Cultural (atual Estatuto dos Benefícios Fiscais).

Em 2002, a Orquestra passou a ser composta por 32 elementos, sendo esta a sua atual constituição. Em  2004 alterou a sua designação para Orquestra Clássica do Centro. Do seu historial destacam-se os concertos que tiveram lugar em monumentos arquitetónicos e o alargamento da sua atividade a outros municípios e distritos, para além de Coimbra.

Passou ainda a contar com o contributo solístico e de regência de notáveis figuras do nosso panorama musical, encontrando também meios para, pontualmente, produzir concertos com uma densidade tímbrica e orquestral sinfónica. Organizou concursos e conferências e festivais para além das atividades exclusivamente “concertísticas”.

Do seu historial fazem ainda parte diversas iniciativas realizadas sobre a temática da Guitarra portuguesa, na sua valorização e promoção enquanto instrumento solista de orquestra. Em maio de 2014 deslocou-se a Cabo Verde, a convite do ministro da Cultura daquela país, Mário Lúcio de Sousa, que declarou a Orquestra, além de “fundadora da Orquestra Nacional de Cabo Verde”, como sendo parte integrante desta. Em 2015 assinou também um protocolo de colaboração com o Centro de Estudos da Morna que tem como principal intuito divulgar a Morna como património cultural da lusofonia. Em janeiro de 2016 a OCC esteve presente e atuou na cerimónia de inauguração do Museu do Tarrafal.

 

31 de agosto – 17h30

O projeto “Iterum” foi criado por dois estudantes da Universidade de Coimbra, com o objetivo de estudar e aprofundar o seu conhecimento sobre a canção de matriz coimbrã, nomeadamente fados, guitarradas, baladas e baladas à viola, bem como dar vida a alguns temas que, com o passar dos anos, foram caindo no esquecimento.

Apesar da tenra idade, os membros integrantes contam já com um considerável currículo musical. Na guitarra portuguesa, Guilherme Catela teve um contato amador com a música aos 9 anos. Com 13 anos iniciou os seus estudos musicais numa academia de música, dedicando-se à prática da guitarra elétrica. Aos 20 anos, e após uma passagem pelo bandolim, aceita o desafio de se tornar fluente na guitarra portuguesa. Um ano após o estudo da mesma, começa a ter aulas com o professor Paulo Soares. Dois anos depois propôs realizar o exame de 8º Grau do Conservatório de Música de Coimbra obtendo 19 valores.

Na guitarra clássica, Diogo Alves iniciou o seu percurso musical aos 5 anos, no violino, tendo concluído o 8º grau daquele instrumento no Conservatório de Música de Coimbra, com 16 valores. Aos 20, aceitou o desafio de aprofundar o seu conhecimento na guitarra clássica, tendo começado os seus estudos com o professor Paulo Soares, passando posteriormente para o professor André Madeira. Nesse mesmo ano propôs fazer o exame de 5º grau do Conservatório de Música de Coimbra, tendo-lhe sido atribuída a nota máxima.

Ambos estudaram diferentes estilos musicais, dedicando-se atualmente, e em exclusivo, ao estudo da Canção Coimbrã. Este duo, de cariz eminentemente instrumental, pretende ser inovador, criativo e pautar o seu trabalho pela qualidade musical, contando já com diversos temas e arranjos originais.

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