Após ter sido sujeito a obras de requalificação com o objetivo de conservar a sua identidade arquitetónica, preservar o seu espólio e permitir o seu funcionamento com qualidade e conforto, o Edifício Chiado voltou ontem a abrir ao público para uma “nova vida”. Durante o dia de ontem, várias obras de arte da Coleção Telo de Morais ganharam vida e saíram às ruas da Baixa da cidade com recriações animadas em estátuas vivas.
O presidente da CM Coimbra, em declarações aos jornalistas, salientou o importante espólio presente no Edifício Chiado. “Não deixamos que se perca este legado, porque ele é importante para a cidade de Coimbra e para a Câmara Municipal, em especial”, evidenciou Manuel Machado, recordando a doação pioneira de José Carlos Telo de Morais e de Maria Emília Martins Santos Telo de Morais.
Manuel Machado destacou ainda o papel que tem vindo a ser desempenhado pelo serviço educativo do Museu, “fazendo passar a mensagem do valor da arte para as crianças”.
O autarca recordou ainda a iniciativa “O Museu vai à Escola”, que se realizou durante os cerca de sete meses em que o museu esteve encerrado para as obras de requalificação.
A intervenção no Edifício Chiado incidiu, essencialmente, em trabalhos de pintura e restauro do alçado principal, de beneficiação da claraboia e de fornecimento e aplicação de um novo soalho no rés-do-chão.
Agora que requalificado, o Edifício Chiado volta a disponibilizar aos visitantes a Coleção Telo de Morais, bem como os dois espaços destinados a exposições temporárias. Na Galeria de Exposições temporárias pode ser visitada a exposição “O improvável recreio dos ícones – Capítulo Final”, de Cláudia Costa. Já na Galeria Almedina está patente a exposição “BRUTA, Ilustração”, de Sara Feio.