O evento, que visa promover, executar e divulgar a música coral e instrumental, teve início no dia 23 de março, no Conservatório de Música de Coimbra, com o Coro e a Orquestra da Universidade do Minho a interpretarem o Requiem de Karl Jenkins. Oito dias depois, foi a vez dos Moços do Coro interpretarem Inéditos de Música para a Quaresma, de D. Pedro de Cristo, e o Requiem de Duarte Lobo, na Capela de São Miguel da Universidade de Coimbra. No dia 6 de abril, o Coro do Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro e a Orquestra Filarmonia das Beiras apresentam a Paixão Segundo São João, de Bach, novamente no Conservatório de Música. Já no dia 19 de abril, o Coro Sinfónico Inês de Castro e a Orquestra Inês de Castro interpretaram a obra “Requiem for the living”, do compositor contemporâneo Dan Forrest, no grande auditório do CSF.
Este VII Ciclo de Requiem contou ainda com uma vertente internacional, já que no dia 12 de abril, o Coro Sinfónico Inês de Castro interpretou, juntamente com o Coro da Universidade de Rzeszów e a Orquestra Filharmonia Podkarpacka, o Requiem de Verdi, em Rzeszów, na Polónia. Uma interpretação que voltou a ser apresentada na passada sexta-feira, agora em Coimbra, no grande auditório do CSF. Mas desta vez, além dos dois coros que realizaram este intercâmbio cultural, estiveram presentes a Orquestra Inês de Castro e quatro solistas, sob a direção do maestro Artur Pinho Maria.
O Ciclo de Requiem de Coimbra é um evento organizado pela Associação Ecos do Passado (da qual faz parte o Coro Sinfónico Inês de Castro) com o apoio da Câmara Municipal de Coimbra, que tem como objetivo a promoção, execução, pesquisa e divulgação de música coral e instrumental. A iniciativa, de características únicas no país, contribui para o desenvolvimento e promoção de Coimbra, potenciando a diversidade de oferta cultural e turística da cidade.