A autarquia decidiu, o ano passado, que a definição do apoio financeiro a atribuir a cada uma das AHBV deve ter em conta os meios e os operacionais envolvidos nas diversas ocorrências dos últimos três anos, tendo por base quatro tipos de riscos que constam na Norma Operacional Permanente e que são: Riscos Tecnológicos, Riscos Mistos, Proteção e Assistência a Pessoas e Bens e Operações e Estados de Alerta. O critério a aplicar passa por um valor fixo, de 40%, a distribuir pelas duas associações; 10% em função dos meios utilizados nos 4 tipos de risco; 15% em função dos operacionais envolvidos nos 4 tipos de risco; e 35% em função do número de intervenções.
Tendo em conta estes critérios e as situações ocorridas nos últimos três anos, a AHBV de Coimbra vai receber 39.156,52 euros, enquanto a AHBV de Brasfemes vai receber 60.843,48 euros, verbas estas que servirão para reforçar o funcionamento de cada associação durante o ano em curso. Esta é uma forma de a CM Coimbra ajudar os Bombeiros Voluntários de Coimbra e de Brasfemes na realização dos seus objetivos e na concretização das suas funções sociais e humanitárias, tendo em conta o seu desempenho, nomeadamente o esforço que estas corporações desenvolvem na prevenção e no combate aos incêndios durante o habitual período crítico.