17 Novembro 2020

Exposição inspirada no legado de Camões já abriu ao público no Museu Nacional de Machado de Castro

Exposição inspirada no legado de Camões já abriu ao público no Museu Nacional de Machado de Castro

A exposição “Refracções Camonianas em artistas plásticos do século XXI – Ut Poesis Pictura” foi esta tarde inaugurada, no Museu Nacional Machado de Castro (MNMC), na presença, entre outros, da ministra da Cultura, Graça Fonseca, e do presidente da Câmara Municipal (CM) de Coimbra, Manuel Machado, e a vereadora da Cultura, Carina Gomes. Uma mostra organizada pelo Centro Interuniversitário de Estudos Camonianos (CIEC), MNCN e CM Coimbra, que reúne 20 obras de 20 artistas plásticos contemporâneos e se inspira no legado de Luís Vaz de Camões. “Esta exposição, tal como o nosso Centro de Arte Contemporânea e a Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra, fazem parte – e justiça – à história e aos pergaminhos culturais e artísticos desta cidade”, afirmou Manuel Machado. A mostra pode ser visitada até ao próximo dia 28 de março de 2021.

A exposição gira em torno de Luís Vaz de Camões, como mito vivo da cultura lusíada e autor cimeiro do cânone nacional. O desafio foi lançado a 20 artistas plásticos, para que manifestassem, em obra original, facetas do seu diálogo com o legado camoniano. Desafio aceite, a exposição reúne obras originais de Albuquerque Mendes, António Olaio, Arlindo Silva, Pedro Reis Cabrita, Francisco Laranjo, Fernando Marques de Oliveira, Graça Morais, José Maçãs de Carvalho, Sobral Centeno, José Rodrigues, Júlio Pomar, Levi Guerra, Lu Lessa Ventarola, Manuel Casimiro, Nikias Skapinakis, Pedro Calapez, Pedro Pousada, Pedro Proença, Rui Sanches e Zulmiro de Carvalho.

 

“É com grande gosto e entusiasmo que a Câmara Municipal se associa a esta exposição, que resulta do convite a notáveis artistas plásticos contemporâneos para dialogarem, na sua arte, com o legado de Camões. É um entusiamo, desde logo, porque, ao longo dos últimos anos, a Câmara de Coimbra tem vindo a fazer um investimento crescente na Cultura, elegendo-a como uma área privilegiada e um eixo estrutural da ação municipal para a valorização desta cidade que a todos acolhe com gosto”, afirmou, na sua intervenção, Manuel Machado, considerando que a mostra contribui para “valorizar Coimbra como uma referência da arte contemporânea, valorizando a história e projetando o futuro, com os olhos postos na Capital Europeia da Cultura 2027”, à qual Coimbra se candidatou e espera vir a organizar.

 

“Este é um desafio inédito lançado a um conjunto de 20 artistas contemporâneos. (…) São 20 obras originais, de 20 artistas plásticos, que se unem no diálogo comum com o legado camoniano”, referiu, por sua vez, a ministra da Cultura, felicitando o CIEC, o MNMC e a CM Coimbra por terem concebido este projeto, “esta magnífica exposição” que, acrescentou, “permite ainda homenagear a diversidade de projetos criativos”.

 

A inauguração da exposição “Refracções Camonianas em artistas plásticos do século XXI – Ut Poesis Pictura” contou ainda com a participação da diretora do MNMC, Ana Alcoforado, do coordenador científico do CIEC, José Carlos Seabra Pereira, da curadora da mostra e investigadora do CIEC, Maria Bochicchio, e com a presença de alguns dos artistas participantes, do presidente da Turismo do Centro de Portugal, Pedro Machado, da vereadora da Cultura da CM Coimbra, Carina Gomes, entre outros autarcas e personalidades da área da Cultura e da cidade.

 

A mostra, que vai estar patente no MNMC até ao próximo dia 28 de março de 2021, é também uma forma de prestar homenagem a três criadores que recentemente nos deixaram: Nikias Skapinakis, Júlio Pomar e José Rodrigues.

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