O espaço cultural e centro de congressos de Coimbra permitiu “novos espetáculos de grande envergadura”, “a integração da cidade em novos circuitos culturais”, a ampliação de “eventos que já existiam na cidade” e a possibilidade de surgirem “novos projetos e artistas”, salientou Manuel Machado, que falava na cerimónia de inauguração de uma exposição de fotografia que percorre os últimos cinco anos de vida do Convento São Francisco.
Pode assistir à intervenção de Manuel Machado:
Em declarações aos jornalistas, o presidente da Câmara de Coimbra e da Associação Nacional de Municípios Portugueses vincou que, assim que seja “vencida a pandemia”, o Convento São Francisco “vai retomar toda a dinâmica que tinha antes de 11 de março [de 2020] e com redobrada força”.
O presidente do município considerou que, ao fim de cinco anos de funcionamento, tornou-se evidente de que, “contrariamente ao espírito que alguns tinham”, o Convento não se transformou num “eucalipto”, que secasse “todos os espaços culturais nas redondezas”, dando como exemplos as constantes atividades dos outros espaços cuturais de Coimbra, como a Oficina Municipal de Teatro, o Teatro da Cerca de S. Bernardo, o Salão Brazil ou o Teatro Académico de Gil Vicente.
Questionado sobre o modelo de gestão para aquele espaço cultural, Manuel Machado frisou que “nenhuma solução está afastada”. Porém, referiu, a gestão direta por parte da Câmara Municipal, com a recente criação de uma unidade orgânica específica para o Convento São Francisco, “tem dado bons resultados, no número de congressos e congressistas, no número de eventos culturais e sociais”. “Vamos continuar neste modelo”, asseverou, notando, no entanto, que um modelo de gestão direta “dá mais trabalho a todos, incluindo ao presidente da Câmara”. Todavia, acrescentou, a pandemia também fez transparecer que qualquer solução alternativa tem de ser bem ponderada, pois a falta de receitas no último ano só foi possível suportar por este equipamento estar integrado na gestão municipal.
LUSA / CM Coimbra