A descentralização de inúmeras novas competências para a CM Coimbra e a manifesta necessidade de a autarquia responder com maior celeridade às solicitações está na base do crescimento do Mapa de Pessoal para 2022 em cerca de mais 80 postos de trabalho necessários relativamente ao ano anterior.
“Se queremos uma Câmara de Coimbra a responder às solicitações e aos atrasos que têm causado prejuízos nos cidadãos e empresas, precisamos de trabalhadores em setores-chave”, disse o presidente José Manuel Silva aos jornalistas, adiantando também que já foi assinado um entendimento com uma consultora externa para uma avaliação dos serviços da Câmara, para se avançar com uma reorganização estrutural da autarquia “de forma profissional, objetiva e desapaixonada”.
Na informação técnica dos serviços municipais, analisada na passada segunda-feira em reunião de Câmara, pode ler-se que foram consideradas e justificadas “as necessidades de recursos humanos identificadas pelos dirigentes das diversas unidades orgânicas”.
“O Mapa de Pessoal, enquanto instrumento de planeamento de gestão de recursos humanos, materializa a previsão dos trabalhadores que se prevê serem necessários para, anualmente, levar a cabo a realização das atividades dos serviços, no quadro das atribuições do Município e das estratégias por este, previamente, definidas”, sustenta ainda a informação técnica, acrescentando que foi tida em conta “a preocupação em evitar o aumento da despesa, limitando, sempre que possível, a admissão de novos trabalhadores à luz de uma política de aproveitamento de recursos humanos disponíveis, mediante o recurso aos instrumentos de mobilidade de trabalhadores”.
Por conseguinte, o aumento de 80 postos de trabalho não significa a contratação imediata de mais 80 pessoas. O método de contratação a privilegiar será o concurso público.
CM Coimbra / LUSA