“Teremos de ser nós a criar a região Centro que queremos e não esperar que o Governo central imponha uma regionalização eivada do centralismo do Estado, como está a acontecer com o processo de descentralização”, sublinhou José Manuel Silva. Para o autarca, é preciso acabar com a redução do país às áreas “metropolitanas do Porto e de Lisboa”.
Abordando a questão da deslocalização “do potencial aeroporto nacional para sul do rio Tejo”, o presidente da CM de Coimbra considerou que faria sentido a construção daquela infraestrutura no Centro, constatando que a região é “permanentemente relegada para terceiro plano”. Essa situação exige “muito mais participação, ação e combate das CIM e dos concelhos da região Centro”, notou. Durante o seu discurso, José Manuel Silva reiterou a necessidade de afirmação da CIM Região de Coimbra como “uma grande região metropolitana do país, a única que, além das áreas metropolitanas de Porto e Lisboa, preenche os critérios europeus para essa afirmação”.
A nível local, o autarca sublinhou a apresentação, no início de outubro, de uma nova estratégia municipal de médio prazo da Câmara Municipal nas áreas da cultura e do turismo e frisou que o município irá continuar a investir na Praça do Comércio, na Baixa da Cidade, para a transformar na “mais emblemática e energética” praça de Coimbra.
Na mesma cerimónia foram homenageadas várias personalidades da cidade, com várias distinções honoríficas do Município: o empresário Manuel Marques Teixeira; Gonçalo Quadros, atual presidente do Conselho de Administração da Critical Software; Vítor Campos (título póstumo), antigo futebolista da Académica; António Carvalho (título póstumo), funcionário da autarquia; José Cunha-Vaz, médico; Carlos Cidade (título póstumo), vereador do Município; e Francisco Andrade, antigo presidente da Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais e antigo treinador da Académica.
LUSA/ CM de Coimbra