A APTCVC foi fundada em abril de 2018 e reuniu, desde então, os municípios de Alcobaça Aveiro, Barcelos, Batalha, Caldas da Rainha, Ílhavo, Mafra, Montemor-o-Novo, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Tondela, Viana do Alentejo, Viana do Castelo e Vila Nova de Poiares, seguindo-se a adesão dos municípios de Porto de Mós, Oliveira do Bairro, Leiria e Condeixa-a-Nova.
Agora, a CM Coimbra aprovou a adesão a esta estrutura que tem como objetivos principais a defesa, valorização e divulgação do património cultural e histórico cerâmico; a promoção da criação artística e a difusão da cerâmica tradicional e contemporânea; e o desenvolvimento de uma política de divulgação e de comercialização da oferta cerâmica nos diversos centros de produção em território nacional e no estrangeiro.
“A adesão implica o pagamento de uma quota anual de 800€, que já inclui a participação do Município no Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial de Cidades Cerâmicas, constituído em janeiro de 2014 e que conta com mais de 130 cidades e vilas cerâmicas de toda a Europa, nomeadamente 36 cidades italianas, 22 francesas, 28 espanholas, 16 romenas, 10 alemãs, 3 checas e 18 portuguesas. Este é um projeto de cooperação e de intercâmbio, que tem como objetivo valorizar a cerâmica, no quadro das novas políticas europeias para os territórios”, pode ler-se na informação técnica dos serviços municipais.
Segundo a mesma informação, “as origens da atividade cerâmica em Coimbra parecem anteceder a formação da nacionalidade portuguesa, já que há referências à cerâmica de Coimbra em documentos dos séculos XII e XIII. É, pois, indiscutível que a cerâmica tem uma longa tradição e uma grande importância socioeconómica no concelho de Coimbra e que o processo de produção da cerâmica foi sofrendo várias transformações de índole tecnológica, económica e artística”.
