Questionado pela agência Lusa, José Manuel Silva justificou que tomou conhecimento de um estudo encomendado e pago pelo anterior executivo, que não foi disponibilizado aos vereadores da oposição, em que as conclusões “não são inequívocas nas vantagens de empresarializar o Convento São Francisco”.
“Entretanto, promovemos várias alterações relativamente à área da cultura e do próprio Convento São Francisco, e, com a reorganização da estrutura da Câmara, temos outra capacidade de resposta e outra qualidade em termos da programação da Câmara Municipal. Entendemos, nesta fase – algo sempre sujeito a avaliação -, manter a programação com a atual estrutura que temos no Departamento de Cultura e Turismo, que engloba um novo diretor de departamento e um novo chefe de divisão”, frisou o autarca.
Segundo José Manuel Silva, com duas novas pessoas à frente das estruturas culturais da CM de Coimbra há uma “nova capacidade de programação interna da Câmara” que é suficiente. O presidente da Câmara recusou ainda o modelo seguido pelo anterior executivo, que, apesar de ter uma estrutura dentro do Município para o Convento São Francisco, recorria a ajustes diretos para a figura de programador daquele espaço cultural, que tinha um custo “de sete mil euros por mês”.
“Neste momento, com as competências internalizadas na Câmara, acreditamos que temos qualidade suficiente para manter a programação internalizada, sem despesa adicional. Mas, se porventura, nalgum momento, se vier a revelar que este não é o melhor modelo, estaremos disponíveis para mudar”, vincou.
LUSA/CM Coimbra