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22 Fevereiro 2023

Marta Mestre e Ángel Calvo Ulloa curadores da edição de 2024

O anozero — Bienal de Coimbra — anunciou hoje, dia 22 de fevereiro, na ArCo (Feira de Arte Contemporânea de Madrid) os dois curadores da edição de 2024. Uma portuguesa, Marta Mestre, e um espanhol, Ángel Calvo Ulloa, são os nomes escolhidos para a 5ª edição da Bienal.

A partir de uma linha de trabalho ancorada na frase «o mundo eclode e colapsa, simultaneamente, em vários lugares», os dois curadores vão montar o programa da Bienal que acontece entre 6 de abril e 30 de junho de 2024. O tema da Bienal e a lista de artistas vão ser conhecidos no próximo mês de setembro.

 

 

Antes disso e como acontece nos anos em que não se realiza Bienal, o Mosteiro de Santa Clara-a-Nova vai receber um Solo Show. A partir de 14 de abril de 2023, o islandês Ragnar Kjartansson propõe como tema «Não sofra mais». Um dos destaques da exposição é «The Visitors»— considerada pelo jornal britânico The Guardian como a melhor obra de arte do século XXI. Entre outras obras, Ragnar Kjartansson traz o registo de uma performance de seis horas com a banda The National em que são interpretadas várias versões do tema Sorrow. 

 

 

Sobre os curadores da anozero  Bienal de Coimbra 2024
Marta Mestre (Beja, Portugal, 1980)  foi curadora no Instituto Inhotim, em Minas Gerais, no Museu de Arte Moderna e na Escola de Arte do Parque Lage, no Rio de Janeiro. Como curadora e crítica de arte desde 2005, tem organizado exposições individuais e coletivas em diversos países. Atualmente é diretora artística do Centro Internacional José de Guimarães/CIAGG, em Guimarães. Entre os projetos mais recentes estão: «Desvairar 22» (2022) e «Farsa» (2019) no SESC-São Paulo (São Paulo); «Philippe Van Snick: Dynamic Projec» (2022) no S.M.A.K. (Gante), «Alto Nível Baixo» (2019) na Galeria Zé dos Bois (Lisboa).

 

 

Já o curador independente e pesquisador em arte contemporânea, Ángel Calvo Ulloa (Galiza, 1984) tem, nos últimos anos, vivido entre Espanha e Brasil. É co-autor do livro  «Desde lo curatorial. Conversaciones, experiencias y afectos» (Consonni, 2020) e, como curador desde 2011, tem organizado exposições individuais e coletivas. Os projectos mais recentes «Anidar en el gesto: Unas estanterías de Alberto» (2022) na Fundación Cerezales Antonino y Cinia (León); «adios/volverán» (2022), em co-curaduria com Pedro G. Romero, na Casa de Iberoamérica (Cádiz), «Complexo Colosso» (2021) no CIAJG (Guimarães); ou «Antonio Ballester Moreno. Autoconstrucción. Piezas sueltas. Juego y experiencia» (2021) no museu Artium (Vitoria-Gasteiz). Ambos os curadores são formados em História da Arte e têm uma relação forte com o Brasil. 

 

 

Sobre Ragnar Kjartansson
Ragnar Kjartansson nasceu em 1976 em Reiquiavique, cidade onde vive e trabalha. No seu trabalho envolve vários meios artísticos, criando instalações de vídeo, performances, desenhos e pinturas que se baseiam em inúmeras referências históricas e culturais. Um pathos e uma ironia subjacentes conectam as suas obras, cada uma profundamente influenciada pela comédia e tragédia do teatro clássico. O artista confunde as distinções entre meios, abordando a sua prática de pintura como performance, comparando os seus filmes a pinturas e as suas performances a esculturas. Por toda a parte, Kjartansson transmite um interesse pela beleza e a sua banalidade, usando a performance repetitiva e duradoura como uma forma de exploração.

 

 

As suas principais exposições individuais incluem locais como o Kunstmuseum Stuttgart; Metropolitan Museum of Art, Nova Iorque; Museu de Arte de Reiquiavique; Barbican Centre, Londres; Hirshhorn Museum and Sculpture Park, Washington D.C.; Musée d’art contemporain de Montréal; Palais de Tokyo, Paris; The Museum of Modern Art, Nova Iorque; Migros Museum für Gegenwartskunst, Zurique; Fondazione Sandretto Re Rebaudengo, Turim; Instituto de Arte Contemporânea, Boston; e Carnegie Museum of Art, Pittsburgh; Museum De Pont, Tilburg, de entre outros. Kjartansson participou do The Encyclopedic Palace na Bienal de Veneza em 2013; Manifesta 10 em São Petersburgo, em 2014; e representou a Islândia na Bienal de Veneza de 2009. O artista recebeu o Prémio Ars Fennica de 2019, o Prémio Derek Williams Trust Purchase Artes Mundi de 2015 e o Prémio Malcolm McLaren de Performa de 2011. 

 

 

Sobre a Bienal 
Anozero – Bienal de Coimbra é uma iniciativa proposta em 2015 pelo Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, organizada com a Universidade de Coimbra e com a Câmara Municipal de Coimbra, que assume como objetivo primordial promover uma reflexão quanto à circunstância da classificação da Universidade de Coimbra, Alta e Sofia como Património Mundial da UNESCO. A Bienal propõe um confronto entre arte contemporânea e património, explorando os riscos e as múltiplas possibilidades associadas a este património cultural.
O Anozero é, portanto, um programa de ação para a cidade que, através de um questionamento sistemático sobre o território em que se inscreve, poderá contribuir para a construção de uma época cultural atuante e transformadora.

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