A cerimónia contou, ainda, entre outros, como a presença do presidente das Infraestruturas de Portugal (IP), Miguel Cruz, do presidente da Metro Mondego (MM), João Marrana, do presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, e da vereadora da Mobilidade e Transportes, Ana Bastos.
A empreitada de construção do PMO foi consignada, pelo valor de 6,7M€ e um prazo de execução de 448 dias, ao agrupamento de empresas constituído pela Ramalho Rosa Cobetar, Sociedade de Construções, S.A. e Contratas y Ventas, S.A.U. (Convensa). O PMO vai ser construído em Sobral de Ceira, numa área com cerca de 2 hectares compreendida entre a rua da Capela e o futuro canal do Metrobus, e incluirá edifícios, acessos e área de estacionamento para os veículos da operação do SMM.
O PMO vai dispor, então, com mais detalhe, de um edifício administrativo (com o Posto de Comando Central e áreas administrativas de apoio à operação e manutenção); um edifício oficinal e áreas de armazém; portaria e áreas técnicas, incluindo o Posto de Transformação; depósito de água para combate a incêndio; acessos à via rodoviária municipal e ao canal do Metrobus; e um parque de estacionamento e de carregamento elétrico. O Posto de Comando Central do sistema irá ter 110 trabalhadores, entre motoristas, reguladores, pessoal de manutenção, segurança e inspeção. A programação das escalas de serviço, o controlo remoto da operação, a informação ao passageiro, a videovigilância e a monitorização das infraestruturas são algumas das suas funções.
Já a empreitada de execução dos Postos de Transformação foi consignada à empresa Helenos, S.A., pelo valor de 0,97M€ e um prazo de execução de 364 dias. Esta empreitada tem como objeto o fornecimento e instalação dos Postos de Transformação e Seccionamento para alimentação elétrica em baixa tensão dos postos de carregamento elétrico dos veículos do SMM.
Os Postos de Transformação serão construídos em zonas próximas dos terminais das famílias de circulação do SMM, mais concretamente em Coimbra B, Hospital Pediátrico de Coimbra, Alto de São João, Corvo, Lousã e Serpins. Assim, estas estações irão dispor de postos de carregamento para alimentação elétrica dos veículos, integrando todos os equipamentos necessários para o efeito.
Recorde-se que o SMM terá 42 quilómetros (12 em troço urbano e 30 em suburbano), 42 estações e um investimento global de cerca de 150 milhões de euros. Um sistema que será servido por autocarros elétricos, que vão circular num canal de via dedicada, com duas exceções na cidade de Coimbra: junto aos Hospitais da Universidade e à Câmara Municipal.
A MM prevê que a população de Coimbra que vai passar a usar transporte público duplique, de 17% para 34%, num espaço de três anos depois de o SMM arrancar.
CM de Coimbra/ Metro Mondego
