Está ainda previsto, para o primeiro semestre, a plantação de espécies para reforçar a rua Teófilo Braga, a rua Pedro Nunes, a Avenida Afonso Henriques, a praceta Isidoro Batista, para além das áreas a cargo da Metro Mondego que, para este ano, prevê plantar mais de 1200 árvores. No segundo semestre, a plantação vai incidir nas laterais à rotunda do Leroy Merlin, Parque de Estacionamento do Teatrão, no Parque Linear do Vale das Flores e Avenida Urbano Duarte, no Jardim do Convento e Praça da India Portuguesa, na Estrada de Eiras, no âmbito da obra de requalificação em curso, e em outras áreas a cargo da Metro Mondego.
Como se sublinha Plano Anual de Plantações para 2023, são múltiplos, amplamente conhecidos e indiscutíveis os benefícios das árvores para o ambiente urbano. “A arborização das cidades exerce um papel de vital importância para a qualidade de vida nos centros urbanos, e pelas suas múltiplas funções, a árvore urbana atua diretamente sobre o clima, a qualidade do ar, o nível de ruídos e sobre a paisagem, no equilíbrio da temperatura, na proteção dos aquíferos subterrâneos, mitigam o ar seco através da respiração, fornecem sombra, além de constituir refúgio indispensável à fauna remanescente nas cidades.”
A escolha das espécies a plantar é fundamental para que a plantação seja benéfica e não um problema futuro. Assim sendo, foram usados critérios na seleção das árvores, como eficiência ambiental, resiliência e adaptação, estrutura verde e saúde pública, flexibilidade e captação de contaminantes. Deste modo, foram tidos em conta parâmetros como porte, densidade da copa, redução da temperatura do ar, redução no consumo de energia nos edifícios, tolerância ao calor, à seca, às geadas, e resistência a pragas e doenças, minimização dos riscos, alergenicidade e outros efeitos nocivos, emissão de compostos orgânicos voláteis, resistência ao vento, no sentido de melhorar a qualidade do ar e minorar os efeitos das alterações climáticas.