As declarações foram proferidas no período antes da ordem do dia da reunião de Câmara de ontem. José Manuel Silva considerou, ainda, que o principal esforço financeiro “até cabe à Câmara de Coimbra”, mas não pode avançar sem uma autorização do Ministério das Finanças para que o IHRU, que participa no fundo, possa acompanhar o “aumento de capital” do Coimbra Viva.
“É impressionante a retórica nacional de se querer aumentar as residências de estudantes, a custos controlados, mas quando queremos fazê-lo em Coimbra, o Ministério das Finanças bloqueia a resposta”, criticou o autarca. José Manuel Silva garantiu mesmo que a Câmara Municipal não irá “aceitar passivamente que assim seja”, tendo lançado “um forte apelo público ao ministro Fernando Medina para que rapidamente despache a autorização” para o IHRU acompanhar o aumento de capital.
“Queremos iniciar o mais rapidamente possível a construção desta residência de estudantes na Baixa da cidade. Senhor ministro Fernando Medina, deixe-nos começar a construir”, apelou José Manuel Silva.
O presidente da Câmara aproveitou o período antes da ordem do dia para realçar que o executivo municipal continua a cumprir um “plano Marshall” para a Baixa, dando como exemplos a instalação da Airbus naquela zona da cidade ou o investimento que será feito no âmbito da habitação a renda acessível no concelho de Coimbra, que irá contar também com uma parte investida na Baixa de Coimbra. José Manuel Silva defendeu que a aquisição e reabilitação de edifícios e disponibilização com arrendamento acessível vão representar “um forte contributo para trazer novas famílias para viverem na Baixa e dar mais um forte impulso à reabilitação e revivificação da Baixa”.
“O nosso plano Marshall está em aceleração”, sublinhou José Manuel Silva.
CM de Coimbra /LUSA