O protocolo de colaboração para habitação a custos acessíveis foi assinado, durante a semana passada, entre a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM-RC) e o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), estando previsto que a CM de Coimbra venha a receber cerca de 60 milhões de euros. “Tencionamos gastar cerca de 25% deste montante na Baixa da cidade, na aquisição e reabilitação de edifícios e disponibilização com arrendamento acessível, o que representará um forte contributo para trazer novas famílias para viverem na Baixa e dar mais um forte impulso à reabilitação e revivificação da Baixa”, afirmou o presidente da Câmara, José Manuel Silva
A vereadora da Habitação Social, Ana Cortez Vaz, acrescentou ainda, em declarações à LUSA, no final da reunião, que o resto do investimento neste programa será “disperso por todo o concelho”, referindo que a Baixa será a zona da cidade com “maior concentração de investimentos”. “Queremos reabilitar a Baixa e trazer novas pessoas para lá”, reiterou, recordando que todos os prédios que estarão abrangidos por este programa são privados e estão devolutos, “a necessitar de reabilitação”.
O investimento prevê a constituição de 303 fogos, que irão dar resposta às necessidades habitacionais de agregados que, embora não estejam em situação de carência, tenham rendimentos não compatíveis com os valores praticados no atual mercado de arrendamento privado.
LUSA/CM de Coimbra