“Pretendemos criar um bilhete único, para estruturar a oferta de forma integrada e facilitar o acesso aos espaços museológicos que estão representados na Coimbra Rede de Museus. Esta intenção da Câmara já é muito antiga”, afirmou Francisco Veiga, em declarações à LUSA, explicando que a criação deste bilhete único não tem sido fácil, porque algumas instituições que compõem esta rede “dependem do poder central” e têm “mais dificuldade em entrar nesta tentativa de acordo”.
“O mais provável é que tenhamos um bilhete único para os museus que queiram aderir em tempo útil. Não podemos continuar a aguardar por decisões que se arrastam no tempo”, alegou o autarca, justificando que com a criação do bilhete único a CM de Coimbra pretende que “os núcleos museológicos da cidade sejam mais visitados e que isso leve a aumentar o número de dormidas [de turistas] na cidade”. “Queremos que as pessoas visitem aquilo que nós temos, facilitar-lhes a vida, com o objetivo de permanecerem em Coimbra: queremos aumentar as dormidas em Coimbra. As pessoas se souberem o que visitar, com um bilhete que dá para visitar quatro, cinco, seis ou sete museus, em vez de ficarem um dia, ficam dois ou três”, sustentou.
A par do bilhete único, Francisco Veiga informou, ainda, que está em fase de conclusão a edição de um mapa onde figuram todos os museus de Coimbra. “Estará disponível muito em breve. Terá todos os museus da cidade”, concluiu.
As declarações de Francisco Veiga foram preferidas à margem da sessão da assinatura da primeira adenda ao protocolo de criação da Coimbra Rede de Museu, que decorreu esta manhã o Salão Nobre da Câmara Municipal de Coimbra e possibilitou a integração de quatro novos membros na rede.