A substituição de 50 viaturas ligeiras de passageiros e mistas, num universo de 121 unidades, afirma-se na informação técnica, deve passar pelo Aluguer Operacional de Viaturas (AOV), em que se paga uma taxa fixa mensal, com todos os serviços incluídos, sem custos associados à utilização. Do universo das 50 viaturas, 30 serão elétricas (60%), 11 híbridas (22%) e nove a Diesel-gasóleo (18%). Já no caso das viaturas pesadas, propõe-se a substituição de 12 num universo de 60 unidades, recorrendo ao AOV ou à aquisição. As 12 viaturas a substituir serão por viaturas a Diesel (gasóleo) – Euro VI.
Para além das vantagens na redução de custos de manutenção, nos custos com combustíveis e na melhoria substancial da eficiência energética e vantagens a nível ambiental, existe uma poupança estimada, até 2026, de 153.759,70 euros, valor que representa cerca de 40% do investimento total previsto para a renovação total da frota de viaturas ligeiras de passageiros e mistas. No caso das viaturas pesadas, a poupança obtida ronda os 147.922,47 euros, valor que representa cerca de 15 por cento do investimento total previsto para esta tipologia de viaturas. No total, a poupança obtida (para o período de renovação) é de cerca de 301.682,20 euros, valor que corresponde a cerca de 100 mil euros por ano até 2026.
A frota tem uma idade média de 19 anos e, contrariamente aos custos de manutenção que diminuíram entre 2020 e 2022, que se justifica, segundo a informação dos serviços, pela aquisição, em AOV, de 10 viaturas do tipo pesado especial de recolha de resíduos sólidos urbanos, os custos com combustível aumentaram cerca de 44% entre 2020 e 2022. A este facto não é alheio o aumento, no mesmo período, do custo médio de aquisição de gasóleo. A soma dos dois indicadores indica, no entanto, um aumento de custos. Nos últimos três anos, o custo anual total com combustíveis e manutenção foi de 1,05 M€ (2020), 1,07 M€ (2021) e 1,1 M€ (2022).