À semelhança do que aconteceu no ano passado, a CM de Coimbra responde positivamente ao apelo da associação, contribuindo para dar visibilidade à fibromialgia, uma doença reumática crónica que afeta cerca de 1% da população portuguesa e é atualmente a segunda principal causa de incapacidade no âmbito das doenças reumáticas.
Segundo os registos internos da APJOF, no distrito de Coimbra estão diagnosticadas 110 pessoas com fibromialgia. A APJOF trabalha há nove anos em prol da divulgação e sensibilização para a doença. A CM de Coimbra, mais uma vez, é recetiva ao apelo para iluminar um elemento da cidade e, desta forma, associar-se à sensibilização para a fibromialgia e para a necessidade de apoio às pessoas que sofrem com esta doença.
A associação mantém canais digitais atualizados com informação fidedigna, incluindo a tradução de artigos científicos, entrevistas a profissionais de saúde e conteúdos em vídeo e podcast. Paralelamente, promove campanhas de informação, apoia famílias, estabelece protocolos com profissionais de saúde e terapias complementares, e desenvolve ações de solidariedade e partilha entre doentes.
A APJOF tem também uma intervenção ativa junto de crianças e jovens com fibromialgia, apoiando-os no contexto escolar e alertando pais e professores para os direitos consagrados na legislação sobre Necessidades Educativas Especiais, de forma a garantir melhores condições de aprendizagem e sucesso académico.
Apesar de a fibromialgia ter sido reconhecida pela Organização Mundial de Saúde em 1992, e de existirem diretrizes da Direção-Geral da Saúde, estudos e artigos científicos sobre a patologia, a associação alerta para o facto de ainda persistirem dúvidas e falta de reconhecimento da doença por parte de alguns profissionais de saúde, o que compromete o apoio e acompanhamento adequados aos doentes.