Os Prémios FORMA, da iniciativa da IF – Produtora Cultural em Arquitetura, são compostos por seis categorias – Habitação Unifamiliar (Pública e/ou Privada), Habitação Coletiva (Pública e/ou Privada), Equipamento Coletivo (Pública e/ou Privada), Espaço Público, Reabilitação Arquitetónica (Pública e/ou Privada) e Jovens Emergentes -, sendo esta última destinada a jovens arquitetos(as) até 40 anos. As obras finalistas estiveram integradas numa exposição na Igreja do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, durante sete dias.
“Coimbra deve ser uma cidade de arquitetura”, afirmou o presidente da Câmara, na ocasião, acrescentando que “fazer-se o Festival de Arquitetura em Coimbra, a primeira capital do país, uma cidade com uma concentração de património inigualável, é um casamento perfeito”. “Um festival que reflete, que analisa, que debate, que discute e nos convoca para o diálogo da arquitetura é absolutamente essencial e está a ajudar Coimbra a dar o salto no desenvolvimento da cidade em direção à contemporaneidade arquitetónica”, acrescentou.
O júri, constituído por arquitetos com trabalho reconhecido e premiado, atribuiu o prémio Habitação Unifamiliar à “Casa Melides”, da autoria de José Adrião. Na categoria Habitação Coletiva, foi premiado o “Edifício em Cascais”, da autoria do Atelier AAVV. Equipamento Coletivo foi atribuído a “Estufa Pedagógica e Galinheiro – Quinta de Serralves”, da autoria do atelier depArchitects. Já Espaço Público foi para a “Requalificação do Largo do Rossio – Cem Soldos”, da autoria de Baldios Arquitetos Paisagistas. Na categoria Reabilitação Arquitetónica, foi premiada a “Intervenção no Edifício da Nacional – Aliados, Porto”, da autoria de Menos é Mais Arquitectos Associados e, por fim, o prémio Jovens Emergentes foi para o “Mercado do Bairro Padre Cruz”, da autoria de REDO architects.
O júri distinguiu, ainda, com uma menção honrosa, a obra da “Casa no Serrado”, da autoria do atelier Espaço P2 Arquitectura. No âmbito dos Prémios FORMA, a organização atribuiu, também, três menções especiais: Ensino e Investigação, Inovação e Carreira. A Menção Ensino e Investigação destaca os arquitetos que continuam a pesquisar novos processos e ferramentas aplicados à prática, tendo sido atribuída ao trabalho de Jorge Mascarenhas. A Menção Inovação, por sua vez, destaca outras formas de atuar em arquitetura, contribuindo para alargar o contributo da arquitetura e o seu impacto na sociedade, e foi atribuída ao Atelier do Corvo pelo trabalho desenvolvido na Anozero – Bienal de Coimbra. Por fim, a Menção Carreira, que destaca os arquitetos de referência e que possam servir de inspiração para as gerações futuras, foi para Maria de Almeida.
A 3.ª edição dos Prémios FORMA teve o alto patrocínio da Presidência da República Portuguesa e o apoio estratégico da Câmara Municipal de Coimbra, do Património Cultural e da Fundação Bissaya Barreto.
O presidente do CDN da Ordem dos Arquitetos, Avelino Oliveira, deu os “parabéns pela escolha da cidade, pela escolha do espaço, pela escolha do programa, pela transformação em Festival e pela celebração da arquitetura.” Já o diretor da IF, Hugo Ferraz, salientou que “o Festival de Arquitetura FORMA é um festival feito por arquitetos, com arquitetos, mas para toda a sociedade em geral, com o objetivo de aproximar as pessoas da arquitetura, chamar as pessoas à importância da arquitetura, a importância do papel dos arquitetos e de como a arquitetura molda a nossa vida e nos condiciona.”
Créditos fotográficos: Câmara Municipal de Coimbra | João Sobral