A candidatura vai abranger uma área de mais de 19 hectares, correspondendo à 2ª Fase B do projeto do iParque, estando prevista a infraestruturação de dez lotes industriais e um de serviços / comercial (ou espaço de restauração). Além do agora previsto nessa candidatura, fica ainda a possibilidade de, no futuro, serem adicionados mais quatro lotes, para além da 3ª Fase que foi prevista como habitacional e de serviços / comercial.
A candidatura foi submetida depois de a Câmara Municipal (CM) de Coimbra e o iParque terem formalizado, a 27 de maio, a escritura de 44 parcelas, com uma área de 185 mil metros quadrados, pelo valor de 964 mil euros, que fazem parte da zona a ser infraestruturada. O pagamento destas parcelas ao Município vai ser feito mediante a aprovação da candidatura, e, caso haja sucesso neste processo, é expectável que as obras possam começar em 2026.
“A expansão do iParque, resultado de mais de dois anos de trabalho árduo e com um forte reflexo que será sentido nos próximos anos, é um passo estratégico para reforçar o posicionamento de Coimbra como polo de inovação e de saúde e de desenvolvimento tecnológico”, explica o presidente da CM de Coimbra. “Esta candidatura representa um investimento com forte impacto na atração de empresas, na criação de emprego qualificado e na afirmação da cidade no contexto regional e nacional”, conclui José Manuel Silva.
“Depois de 13 anos para ocupar a 1ª Fase (cuja última escritura foi realizada em 2023), esta candidatura é mais um marco na mudança que está a ocorrer no iParque e em Coimbra. Em 2 anos conseguimos assegurar a ocupação integral da 1ª e 2ª Fase A e, também, avançar para mais esta expansão – que será a maior desde o lançamento do Parque Tecnológico de Coimbra”, refere, por sua vez, o presidente do Conselho de Administração da Empresa Municipal iParque, Ricardo Lopes.
O iParque tem por missão contribuir para o desenvolvimento económico-social da região de Coimbra, nomeadamente nas suas vertentes empresarial, comercial, industrial, científica e/ou tecnológica; promover o crescimento económico local e regional; desenvolver atividades e programas empresariais, comerciais, industriais, científicas e/ou tecnológicas integradas no contexto de políticas económicas estruturais de desenvolvimento económico; e, ainda, promover o empreendedorismo de base local, articulando com a região envolvente.