O programa do festival traz à cidade alguns dos mais prestigiados intérpretes nacionais e internacionais de violoncelo. O evento tem início no dia 5 de setembro, no Conservatório de Música de Coimbra, com o Isabel Vaz’co Dantas Duo & a artista C’Marie, com uma experiência de ligação artística e sensorial entre a música e a ilustração. Segue-se, a 7 de setembro, na Sé Velha, o grupo barroco Ayres Extemporae, com uma proposta de “Lamento e Redenção”. A 11 de setembro, o solista internacional finlandês, Martti Rousi, faz a sua estreia em Coimbra, acompanhado pelo quarteto de violoncelos “Quarteto Chiado”, composto por membros do Teatro Nacional São Carlos. Em destaque neste espetáculo está a interpretação do Concerto em Lá menor de R. Schumann.
No dia 13 de setembro, o Teatro Académico de Gil Vicente recebe o duo formado pelo incontornável violoncelista sueco Torleif Thedéen e o pianista português Luís Magalhães, com um programa focado no período romântico. No dia 19 de setembro, nas escadarias do Quebra Costas, o violoncelista conimbricense e diretor artístico do festival, Tiago Anjinho, é acompanhado por Luís Barroso, Luís Carlos Santos e Georges Pereira numa viagem pelo Fado e tradição de Coimbra.
A programação prossegue no dia 22 de setembro, na Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra, com a atuação da violoncelista franco-suíça Ophélie Gaillard, com um programa dedicado a Bach e a uma das mais importantes compositoras da história da música, Sofia Gubaidulina. No dia 23 e 27 de setembro, nos espaços da Liquidâmbar e Piscinas do Mondego, em colaboração com o Forró Coimbra, haverá uma atuação e workshop de dança com o Lira Trio, grupo composto por violoncelo, sanfona e percussão.
O encerramento do festival acontece no dia 28 de setembro, no Convento São Francisco, com o solista português Filipe Quaresma, acompanhado pela Orquestra do Festival À Corda. No programa deste concerto final está em destaque a estreia nacional da obra “The Protecting Veil”, de John Tavener, na Sala D. Afonso Henriques.
Ao longo do mês, estão ainda previstas masterclasses com pedagogo britânico e fundador da “Scandinavian Cello School”, Jacob Shaw, e palestras online sobre música e património.
O festival conta com a colaboração de várias instituições culturais e entidades locais, e recebe o apoio financeiro do Município de Coimbra, no valor de 10 mil euros, através do regulamento municipal de apoio ao associativismo cultural. A iniciativa é também apoiada pela BPI | Fundação “la Caixa”, Hotéis Vila Galé, Tien 21, Fundação INATEL Barreiros e Vilas/Citroën e pela Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais, União de Freguesias de Santa Clara e Castelo Viegas e pela União de Freguesias de Coimbra, entre muitos outros parceiros.
O evento foi apresentado publicamente hoje, dia 29 de agosto, na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (UC). A conferência de imprensa contou com a participação do diretor artístico do festival, Tiago Anjinho, do chefe da Divisão da Cultura da Câmara Municipal de Coimbra, Rafael Nascimento, vice-reitor da UC, Delfim Leão, do diretor da Biblioteca Geral da UC, Manuel Portela, do diretor da Fundação INATEL – Centro, Bruno Paixão, e do presidente da Associação Académica de Coimbra, Carlos Magalhães.
Criado em 2020, o Festival à Corda tem como propósito divulgar o violoncelo como instrumento versátil, promovendo-o em diferentes géneros musicais, da música erudita ao jazz, passando pelo fado e pela música étnica, e aliando a programação cultural à valorização do património histórico de Coimbra.
Créditos fotográficos: Câmara Municipal de Coimbra | Nuno Ávila