O espaço, convertido em biblioteca no quadro de um protocolo assinado em 2024 entre a Águas de Coimbra, o Município de Coimbra e Carlos Fiolhais, ganha assim nova vida como polo cultural e de ciência, destinado à divulgação do conhecimento, da cidadania e do debate plural.
O programa cultural arranca, hoje, dia 30 de setembro, às 18h00, com a apresentação do livro de poesia de Katia Andrade. Vão seguir-se diversas iniciativas, incluindo apresentações de livros, tertúlias, debates e workshops, dinamizadas em grande parte com a participação ativa de Carlos Fiolhais, cujos livros e espólio pessoal constituem a base do novo espaço.
A programação detalhada estará disponível no novo website da Estação Elevatória de Coimbra e decorre até março de 2026, garantindo a continuidade da atividade cultural enquanto se conclui a instalação plena da biblioteca, prevista para o início de dezembro. A componente de cafetaria vai abrir mais tarde, após o procedimento de concessão pública.
A adaptação do edifício foi desenhada por João Mendes Ribeiro e encontra-se, praticamente, concluída. O trabalho de catalogação e de inventariação do acervo está a ser coordenado pela Divisão de Bibliotecas e Arquivo Histórico da CM de Coimbra, em colaboração com a Águas de Coimbra.
Com este projeto, a Biblioteca Carlos Fiolhais afirma-se como um centro de ciência, de cultura e de reflexão, reforçando a relevância da Estação Elevatória como espaço emblemático da cidade e como contributo para a promoção do conhecimento e da cidadania ativa em Coimbra.
Créditos fotográficos: Câmara Municipal de Coimbra |Nuno Ávila