Esta sessão, que conta com a colaboração do movimento Coimbr’a Pedal (www.coimbrapedal.pt), é mais um passo para a promoção do envolvimento de todos no Plano Ciclável de Coimbra. A reunião é aberta, sem limite de participações, apelando-se, contudo, por uma questão logística, à confirmação de presença por parte dos interessados até quinta-feira, dia 14 de março, para o email dmtt@cm-coimbra.pt. Com a finalidade de proporcionar o convívio e a troca de experiências entre comercializadores e utilizadores de bicicletas, bem como o esclarecimento de dúvidas e demonstrações, a CM de Coimbra convida, ainda, todos os representantes deste setor do concelho a apresentarem os seus veículos, possibilitando a sua experimentação por parte dos participantes.
Recorde-se que o executivo municipal aprovou, na sua reunião de 5 de fevereiro, uma proposta para o Plano Ciclável de Coimbra, com a criação de 209 quilómetros de novas ciclovias em continuidade com a rede atual, que tem 26 quilómetros e que se encontra, atualmente, em fase de discussão pública. Todos os documentos podem consultar-se aqui. Este plano encontra-se alinhado com a Estratégia Nacional para a Mobilidade Ativa Ciclável 2020-2030, sendo intenção da autarquia promover comportamentos compatíveis com o desenvolvimento sustentável.
Importa ainda referir que, na mesma reunião, foi votado o estudo prévio para a “Extensão da ciclovia de Coimbra à Solum – Eixo Alto de S. João/Cidral”, identificado no Plano Ciclável de Coimbra como prioritário. Com esta extensão, pretende intersetar-se a ciclovia do Vale das Flores com a extensão à Solum. A extensão da ciclovia de Coimbra à Solum apresenta-se como um “grande desafio” por ser uma intervenção num tecido urbano consolidado e denso, com grandes volumes de circulação rodoviária e elevada pressão de estacionamento. É, também, uma zona onde a circulação pedonal é intensa, muito devido à grande presença de usos mistos (habitacionais e variados serviços, comércio e educação). Estima-se que custe 2,8 milhões de euros. Este valor é extrapolado, segundo os serviços municipais, da estimativa orçamental do projeto da Estrada da Beira, elaborado em 2018, e dos valores de obra para trabalhos similares, atualmente, em curso, nomeadamente na Estrada de Eiras e as ciclovias da primeira fase.