“Para os milhares de judeus portugueses e espanhóis que foram torturados e assassinados pela Inquisição, em especial os de Castelo Rodrigo e aldeias circundantes”. Richard Zimler dedicou, assim, o primeiro volume da obra “A Aldeia das almas desaparecidas”, intitulado “A floresta do avesso”, ao que se seguiu o segundo, com o título “Aquilo que procuramos está sempre à nossa procura”.

É, precisamente, no Edifício da Inquisição, que decorre este ciclo de conversas promovido pela Divisão de Museologia da CM de Coimbra, que tem a participação de autores cujas obras exploram os eventos verídicos da história dos judeus, especialmente focados na época da Inquisição.

Richard Zimler nasceu em 1956 em Roslyn Heights, um subúrbio de Nova Iorque. Fez um bacharelato em Religião Comparada na Duke University e um mestrado em Jornalismo na Stanford University. Trabalhou como jornalista durante oito anos, principalmente na região de São Francisco.  Em 1990 foi viver para o Porto, onde lecionou Jornalismo, primeiro na Escola Superior de Jornalismo e depois na Universidade do Porto. Desde 1996, publicou 12 romances, uma coletânea de contos e sete livros para crianças. A sua obra encontra-se traduzida para 23 línguas.

O ciclo “Entrelaçando a História e a Ficção” tem continuidade a 3 de maio, com Cecília Abreu e a sua obra “Judeus Sefarditas”, novamente às 18h00, no Edifício da Inquisição.